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Paraguai mentiu ao governo brasileiro para tentar repatriar refugiados

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O governo do Paraguai mentiu e apresentou provas falsas para tentar obter a extradição dos três supostos guerrilheiros daquele país que foram acolhidos como asilados pelo governo brasileiro.

Juan Arrom, Anuncio Marti e Victor Colman são alvo de um processo de perseguição explícita movida pelo governo Lugo. Ex-militantes do Movimento Pátria Livre, que se opôs à ditadura Stroessner, os três foram acusados do sequestro de Maria Edith Debernardi, mulher de um dos empresários mais ricos e controvertidos do País.

Por duas vezes, autoridades da diplomacia do governo Lugo encaminharam dossiês volumosos com informações falsas vinculando os três perseguidos aos guerrilheirtos das FARC.

A fraude foi confirmada pelo investigador antiterrorismo da polícia judiciária da Colômbia Ronald Coy, que declarou ao Ministério Público daquele país não terem sido encontrados e-mails no computador que pertencia ao comandante Raul Reyes, morto no ano passado. De acordo com o policial, havia apenas documentos elaborados em um processador de texto.

Centenas de e-mails que supostamente comprovariam contatos frequentes entre os  “guerrilheiros” paraguaios e o comando da guerrilha colombiana foram anexados como prova ao pedido de reconsideração feito ao governo brasileiro pelas autoridades paraguaias.

Arrom, Marti e Cólman foram sequestrados em Asunción por agentes de segurança paraguaios dois dias antes da libertação da Sra. Debernardi. Durante 14 dias foram sistematicamente torturados — e jamais confessaram qualquer tipo de participação no sequestro.

O local utilizado como cativeiro, a casa de um policiais militar, foi descoberto pelas irmãs de Juan Arrom. Dias depois de libertados, os três deixaram o país pela Ponte da Amizade e ingressaram em território brasileiro. Meses depois, por unanimidade, o CONARE concedeu a eles o status de refugiados políticos. Desde então o governo do Paraguai tentam convencer as autoridades brasileiras a repatriá-los para que sejam julgados segundo as leis paraguaias.

A perseguição aos três militantes do Movimento Pátria Livre, que jamais teve qualquer tipo de ação armada ou violenta. foi denunciada em primeira mão por este Blog. Para obter mais informações sobre o assunto basta clicar aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aquiaqui.

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