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Congressistas reagem a guerra de versões sobre operação

ANDRÉIA SADI
Congressistas que integram a CPI do Cachoeira reagiram à afirmação da subprocuradora da República Cláudia Sampaio de que a Polícia Federal pediu que não fosse suspensa a primeira operação que investigou Carlinhos Cachoeira, em 2009.

Reservadamente, integrantes da CPI já dizem que a guerra de versões entre o Ministério Público Federal e a PF pode levar a acareação entre Sampaio e o delegado Raul Alexandre Souza, que comandou a Operação Vegas.

Mulher do procurador-geral, Roberto Gurgel, Sampaio foi responsável por analisar o inquérito da Vegas na Procuradoria. Para ela, os encarregados das investigações seriam do esquema.

A versão da subprocuradora, publicada ontem pelo Painel, diverge do que Souza disse à CPI na semana passada. Em sessão secreta, ele afirmou que Sampaio o procurou e avisou que não existiam indícios para levar a investigação adiante.

Ex-líder do PT na Câmara e membro da CPI, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirma que a justificativa aprofunda a confusão.

Congressistas disseram à Folha que a revelação de que a subprocuradora pretendia arquivar o caso é o ponto mais polêmico. O inquérito da Vegas não foi devolvido ao órgão para que a investigação prosseguisse mesmo após o Ministério Público dizer que não havia indícios contra o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) e o esquema de Cachoeira.

“A PF não quer entrar em uma briga com a Procuradoria-Geral da República, mas a explicação não tem lógica”, afirma um membro da PF.

Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Poder – Congressistas reagem a guerra de versões sobre operação – 14/05/2012.

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