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‘A gente espera que a PM nos defenda, não nos mate’

“Não se aborda uma pessoa com um tiro”, afirmou a artesã Claudia Sacramento, 44, prima de Ricardo Prudente de Aquino.

Ela disse que a mulher da vítima, Lelia de Aquino, foi avisada pela Polícia Civil na madrugada de ontem de que seu marido teria se envolvido “num acidente de carro”.

Na delegacia, soube que ele já estava morto.

Folha – Como a família vê essa ação da polícia?
Cláudia Sacramento – Não se aborda uma pessoa com tiro, não é dessa forma que você tem que agir. Se quer parar [o carro], pode atirar num pneu, em qualquer coisa, não na cabeça para matar.
Não tem como receber [a notícia] de uma forma boa. A gente espera que a polícia que está aí fora defenda a gente e não nos mate. A conduta deles é a pior possível, não é a conduta de um ser humano que está aí e que eu pago para que ele me defenda.

O que a família espera?
Esperamos que a polícia possa punir esses policiais. É a única coisa, queremos justiça, porque amanhã pode ser o filho, o primo, o irmão de outras pessoas. Eu não gostaria que o policial agisse assim nem com um marginal nem com alguém que não tem passagem [pela polícia] e está apenas voltando para casa.

Beba na fonte: Folha de S.Paulo – Cotidiano – ‘A gente espera que a PM nos defenda, não nos mate’ – 20/07/2012.

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