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CNBB defende indicação de Toffoli para o STF

Amanhã vai ser um dia decisivo para o advogado-geral da União, Antonio Dias Toffoli. Pela manhã, ele vai ser sabatinado pelos senadores que compõem a Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Da reunião, pode sair com um pé no Supremo Tribunal Federal.

Toffoli é o mais novo indicado do presidente Lula para assumir a vaga do  ex-ministro Carlos Alberto Menezes Direito, morto no início de setembro, vítima de um câncer.

Se tiver o nome aprovado na CCJ e no plenário da Casa, Toffoli vai precisar apenas do aval de Lula para ser o mais novo ministro da história da corte superior.

E se depender do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Dimas Lara, a aprovação é garantida. Em entrevista à Rede Católica de Rádio, o religioso declarou apoio ao advogado de 41 anos. “O ministro sempre tem declarado ser uma pessoa católica. O próprio padre Toffoli dá testemunho do irmão, não só falando da sua competência como também do seu proceder ético. Nesse sentido, esperamos que o Judiciário possa exercer sua função contando com a colaboração do futuro ministro de fazer a justiça acontecer no nosso país”.

Antonio Dias Toffoli é irmão do ex-secretário da Campanha da Fraternidade da CNBB, José Carlos Toffoli.

Mas apesar do apoio de membros da Igreja, Toffoli enfrentou resistências de alguns parlamentares. É o caso do tucano Alvaro Dias (PR), que muito bateu na tecla de que a indicação do advogado não levou em conta o notório saber jurídico ou mesmo uma atuação de peso no mundo do Direito. Algumas das contestações giram no fato de Toffoli já ter defendido o Partido dos Trabalhadores e trabalhado como subchefe na Casa Civil durante o governo Lula.

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