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Manchetes dos jornais de hoje

SINOPSES – RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores: 

24 de outubro de 2009

O Globo

Manchete: Lula: fiscalização trava o país. PAC: PF indicia 22 por fraude

Presidente critica paralisação de obras e propõe ‘câmara inatacável’ para decidir

Um dia após dizer que não cabe à imprensa fiscalizar o governo porque esta seria tarefa do TCU, o presidente Lula atacou o que considera excesso de fiscalização e paralisação de obras: “O Brasil está travado. Não é fácil governar com a poderosa máquina de fiscalização e a pequena máquina de execução que temos”. No mesmo dia, a PF indiciou 22 pessoas em Cuiabá, por fraudes contra o PAC, cujos primeiros indícios foram descobertos exatamente pelo TCU. Na posse do novo advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, e ao lado do presidente do STF, Gilmar Mendes, para quem o governo testa o TSE com vistoria a obras que mais parecem comícios, Lula sugeriu criar uma “câmara inatacável” para decidir. (págs. 1 e 3)

‘Inaugurações’ nem começaram

Lula tem razão: as inaugurações de obras nem começaram. E vão demorar: 62% de suas viagens este ano não foram para entregar obras. (págs. 1 e 4)

Gol e TAM abrem guerra por mercado

A disputa pela liderança do mercado doméstico fez as duas principais empresas aéreas do país abrirem uma guerra de preços nos últimos meses. Para recompor o caixa, as duas lançaram ações e títulos esta semana e levantaram R$ 1 bilhão. Em um ano, a fatia da Gol no mercado passou de 39,8% para 41,8%. (págs. 1 e 33)

Dólar fecha a R$ 1,71. Dá para confiar?

Na primeira semana de taxação do capital estrangeiro, o dólar fechou praticamente estável, em alta de 0,29%. Só ontem, caiu 0,7%, para R$ 1,713. A Bolsa caiu 1,63%. A Petrobras captou US$ 4 bi em bônus no mercado internacional. (págs. 1, 34 e Miriam Leitão)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Compra de ações por estrangeiros é a maior em 62 anos

Mês de outubro já concentra pelo menos 40% de todo o investimento em papéis de empresas brasileiras no ano

O investimento estrangeiro em ações de empresas brasileiras atingiu em outubro o maior valor registrado desde 1947, início da série histórica. A uma semana do fim do mês, o BC já registrou transações superiores a US$ 13 bilhões – mais de 40% do dinheiro direcionado para esse mercado em 2009.

O valor está influenciado pelo lançamento de ações do Santander Brasil, a maior operação desse tipo realizada no ano em todo o mundo.

Cerca de um terço do dinheiro total não chegou a entrar no país, pois se refere às compras de papéis de empresas nacionais negociadas na Bolsa de Nova York.

O aumento no fluxo de dólares para esses investimentos no Brasil motivou o início da cobrança de 2% de IOF sobre o capital externo.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) respaldou a decisão do governo como uma forma de se defender de quem “não age de acordo com as regras”. (págs. 1, B3 e B6)

Lula critica TCU e quer criar órgão ‘inatacável’

O presidente Lula criticou a fiscalização do Tribunal de Contas da União e ainda anunciou que quer criar um órgão “tecnicamente inatacável” para decidir sobre paralisação de obras. Lula afirmou que o governo prepara uma lista de “absurdos” que teriam sido cometidos.

Em tom exasperado, o presidente disse que o país está “travado”. Das 99 obras do PAC fiscalizadas, 15 tiveram recomendação de paralisação. O tribunal chamou de “natural” a tensão entre “fiscalizado e fiscalizador” e declarou que atua com base na lei e na técnica. (págs. 1 e A4)

Zelaya desiste de negociações sobre a crise em Honduras

Após quatro ultimatos, o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, abandonou oficialmente as negociações com os golpistas sobre sua volta ao poder. “Não podemos ser cúmplices de chacotas”, afirmou, sem dizer o que pretende fazer.

A OEA, que tentou fazer Zelaya aceitar uma proposta de renúncia, deve retirar sua delegação do país. (págs. 1 e A14)

Clóvis Rossi – ‘Engajamento’ de Obama é melhor que confronto na relação com o Irã

Todas as análises que indicavam rota de colisão entre o Irã e o Ocidente começaram a murchar em meia dúzia de dias, após 30 anos de estranhamento – que nem é a palavra mais forte para descrever esse contencioso.

Tudo somado, parece claro que o que o presidente Barack Obama chama de política de engajamento funciona. Óbvio, nada está resolvido. Mas está melhor hoje que há um mês. (págs. 1 e A16)

Editoriais

Leia “Casos de polícia”, acerca de episódios de violência; e “Valorização docente”, sobre plano de carreira em SP. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Órgãos que fiscalizam obras ‘travam o Brasil’, diz Lula

Presidente afirma que assim ‘não é fácil governar’ e pede liberação mais ágil

O presidente Lula reiterou ontem suas críticas aos órgãos de fiscalização de obras públicas, como o Tribunal de Contas da União, ao dizer que o Brasil “está travado”. Para ele, “não é fácil governar com a poderosa máquina de fiscalização e a pequena máquina de execução”. Em discurso na posse do novo advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, Lula aproveitou ainda para pedir a criação de uma espécie de câmara de nível superior, que possa decidir rapidamente pela liberação de uma obra suspensa por liminares da Justiça, e avisar que vai apresentar “um relatório de coisas absurdas” que motivaram algumas das paralisações. O presidente também rebateu as acusações de que transforma as viagens para inaugurar obras em “comícios”, como afirmou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes – que estava na cerimônia. “O que engorda o porco é o olho do dono”, disse Lula. (págs. 1 e A4)

Fazendeiros ganham tempo para recompor área desmatada

O governo adiará de dezembro para junho o prazo para que os proprietários rurais já notificados apresentem planos de recomposição das áreas de preservação. Os não notificados ganham 3 anos. O objetivo é evitar que 3 milhões das 4,3 milhões de propriedades pequenas e médias fiquem irregulares e ainda manter o apoio dos ruralistas da base aliada. (págs. 1 e A29)

Investimento externo em ações do País bate recorde

Os investimentos estrangeiros em ações de empresas brasileiras em outubro somavam até ontem US$ 13,025 bilhões. O volume é recorde histórico – a série do Banco Central começa em 1947. Só em ações negociadas no País, as aplicações chegaram a US$ 8,761 bilhões. O cenário, no entanto, pode sofrer alteração por conta da reação à cobrança do IOF. (págs. 1, B1 e B4)

Artigo – Paul Kugman – A ameaça chinesa

O mau comportamento cambial da China é ameaça crescente para a economia mundial. A pergunta é o que o mundo, particularmente os EUA, fará a respeito. (págs. 1 e B18)

Para Zelaya, diálogo em Honduras fracassou

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, deu por encerrado o diálogo com o governo de facto, de Roberto Micheletti. Horas depois, Micheletti voltou a oferecer a renúncia se Zelaya desistir de voltar ao poder, o que o deposto não aceita. (págs. 1 e A16)

Notas e informações – Associação ameaçada

O Brasil começa a responder com mais eficácia às medidas protecionistas da Argentina. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Ação do TCU vira bate-boca

Lula ataca suspensão de obras ordenada pelo tribunal e Gilmar Mendes critica comícios

A posse do novo advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, virou um embate entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, a respeito da atuação do Tribunal de Contas da União. Lula atacou a paralisação de obras do governo, ordenada pelo STF, e defendeu mudanças na fiscalização, inclusive com a possibilidade de punição para quem sustar empreendimentos sem justificativa. Rebateu, ainda, as críticas sobre o caráter eleitoral de suas viagens ao Vale do São Francisco, proferidas pelo ministro Gilmar Mendes, que estava na plateia. O presidente do STF não se furtou a responder no mesmo tom, dizendo que uma eventual fiscalização de obra não pode virar comício de campanha. (págs. 1, A6 e A7)

Receita asfixia contrabando

A Receita Federal afirma ter alcançado um volume de apreensões de mais de US$ 63 milhões em mercadorias contrabandeadas, só em Foz do Iguaçu (PR), fronteira com Paraguai e Argentina. O valor pode chegar a US$ 84 milhões no fim do ano. (págs. 1 e A4)

Zelaya encerra negociações

Aliados do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, anunciaram o fim das negociações com o grupo que apóia o presidente golpista, Roberto Micheletti, que prometeu deixar a Presidência caso Zelaya desistisse de voltar ao poder. (págs. 1 e Internacional, A20)

Coisas da Política

De boca fechada não saem bobagens. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Pesquisa expõe políticos que compram votos. (págs. 1 e A4)

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Correio Braziliense

Manchete: Emergência no nosso bolso

Preços de remédios, consultas médicas e planos de saúde sobem acima da inflação no Distrito Federal

Como é caro cuidar da saúde em Brasília. Levantamento do Correio, com dados da Fundação Getulio Vargas, mostra que produtos e serviços médicos tiveram aumento acima da inflação, acumulada em 5,2% nos últimos 12 meses. O quadro é alarmante: os remédios subiram 6,67%; os planos de saúde, 6,2%; e as diárias hospitalares e consultas médicas estão ao menos 6,3% mais caras na comparação com outubro do ano passado. Quem frequenta farmácias sabe que os limites de preço impostos pelo governo pouco ajudam na hora de pôr a mão no bolso. “Você pode conseguir um remédio por um preço mais barato em uma farmácia, mas o outro é mais caro nesta farmácia. Aí quando compra todos acaba ficando tudo igual”, reclama o aposentado de 67 anos José de Souza, que gasta R$ 300 por mês em medicamentos para ele e a mulher. (págs. 1 e 43)

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