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Corrupção no DF já compromete a festa do cinquentenário

A sucessão de escândalos protagonizados pelo governo Arruda ameaça por abaixo a tentiva de promover uma festa à altura da importância do cinquentenário de Brasília. A interferência de fatores políticos e a cobrança de propina nas negociações com artistas já frustraram a tentativa de ter uma grande estrela nos palcos brasilienses. 

A primeira recusa foi do cantor Roberto Carlos. O Rei, que cobra cachês em torno de R$ 700 mil por apresentação, chegou a receber do ex-vice-governador Paulo Octávio uma oferta próxima de R$ 3 milhões para se apresentar no cinquentenário. Constrangido, o cantor mandou seus empresários lembrarem a PO que a contratação deveria estar justificada por três contratos recentes — e os valores desses contratos não chegavam à quarta parte do que lhe estava sendo ofertado.

A Polícia Federal também está investigando o desvio de R$ 520 mil na contratação de uma banda do Nordeste. A intermediação era feita por um pequeno empresário de Brasília. Para a consecução do negócio, um emissário do governador Arruda estabeleceu o ” pedágio” de mais de meio milhão de reais.

O empresário tem relações com o jornalista Edmilson Sombra e levou ao conhecimento dele a tentativa de achaque. Ns conversas entre Sombra e Antônio Bento monitoradas pela PF há registros de vários diálogos em que ambos discutem uma “redução” da propina. Na última conversa, no entanto, o preposto do governador informou que Arruda não autorizou o desconto no “pedágio” porque estaria precisando de dinheiro.

Duas semanas atrás o ex-secretário de Esportes Fábio Simão tentava, em pleno carnaval de Salvador, contratar a banda Chiclete com Banana. Detalhe: não se sabe com delegação de quem, uma vez que Fábio Simão já havia sido exonerado do governo há muito tempo e Arruda estava na cadeia.

“Eles saíram do governo, mas continuam roubando como sempre”, diz uma fonte vinculada ‘as investigações.  A mesma fonte assegura que o novo governador do DF já foi aviado de que erá até a meia-noite desta quinta-feira para cancelar as negociações em andamento e encontrar uma maneira de parar o processo de pilhagem que continua erodindo as finançcas do DF.

Caso contrário, amigos de Druval Barbosa vão “por a bandeira na rua” e trazer Wilson Lima para o foco dos debates éticos. “Não  vai faltar material”, assegura a fonte. 

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