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Aviso aos navegantes: Votar em Weslian faz mal à saúde

A candidatura de Weslian Roriz, laranja eleitoral do ficha-suja Joaquim Roriz, é uma afronta ao bom-senso, à moralidade e à própria democracia. Joaquim Roriz, em cujo genoma estão incrustados os genes do chamado Mensalão do DEM,  foi o artífice do maior esquema de corrupção jamais montado na máquina pública do Distrito Federal.

Forçado a renunciar ao mandato recém-adquirido de Senador da República, Roriz terminaria por se inscrever no rol dos políticos que a Lei da Ficha Limpa impede de se candidar. Ao cabo desse processo, que culminou com uma nova renúncia — desta vez à candidatura ao governo do distrito Federal — escalou a mulher para lhe assegurar a volta indireta ao Palácio do Buriti.

O eleitor de Brasília, de início condescendente com as práticas imputadas a Joaquim Roriz, ainda aceitou dele a orientação para que seu cavalo de Tróia matrimonial fosse sufragado, estratégia que por muito pouco não provoca um dos fenômenos eleitrais mais espúrios destas eleições.

A desempenho vexatório, as gafes, os atos-falhos de Weslian se explicam pela cultura dessa família, que fez da política escada para a fortuna pessoal. Enquanto engordava o patrimônio com cinco administrações à frente do GDF, Roriz ia provocando a desidratação dos princípios éticos que devem nortear a vida pública.

Votar em Weslian Roriz é como fornecer um salvo-conduto para a replicação das práticas reiteradas de corrupção e desmandos que pautaram todas as gestões de Joaquim Roriz. Se o eleitor não se importa de ser vilipendiado nos impostos que paga, então tem no cavalo de Tróia dos Roriz uma excelente opção de voto.

Se, ao contrário, ainda permence indignado com as cenas de dinheiro em cuecas, meias, bolsas, envelopes, com as imagens de um governador ladrão preso por 60 dias, então o voto em Weslian não pode fazer bem à sua saúde cívica.

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