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Saiba quem foram os “traíras” do governo e da oposição na votação do novo mínimo

A pesca no Congresso: 29 traíras entre 513 tubarões

O primeiro grande teste de lealdade da bancada governista assegurou ao Palácio do Planalto uma vitória expressiva. De maneira geral, os deputados seguiram a orientação das liderançcas de suas bancadas. Mas, embora raros, e a despeito das ameaças de retaliação, houve recalcitrantes. Entre governistas insubordinados e oposicionistas afáveis, as defecções somaram 29 votos.

No PMDB, partido que chegou a ameaçar o governo com uma rebeleião fisiológica, houve apenas três dissedências e uma abstenção entre os 75 parlamentares presentes. Votaram contra o mínimo de R$ 545 os deputados Leonardo Quintão (MG), Professor Sétimo (MA) e Raul Henry (PE). O ex-governador Newton Cardoso se absteve.

No PP, quatro deputados votaram contra o governo: Carlos Souza (AM), Jair Bolsonaro (RJ), Raul Lima (RR) e Roberto Balestra (GO).

No PR, Anthony Garotinho (RJ) foi a nota dissonante — o único entre os 40 deputados do partido a votar contra o governo.

No PSB, partido que também tem assento na Esplanada dos Ministérios, houve duas dissidências: Dr. Ubiali (SP) e Luiza Erundina (SP).

Três dos 21 deputados do PTB também contrariaram a determinação de votar a favor do governo: Arnaldo Faria de Sá (SP), Sabinmo Castelo Branco (AM) e Sílvio Costa (PE).

No PDT, outro partido da base aliada, três deputados desafiaram a ordem do Planalto: Paulo Pereira da Silva (SP), chefe do lobby das centrais sindicais, Reguffe (DF) e Sebastião Bala Rocha (AP).

Os principais partidos da oposição também tiveram defecções governistas. No DEM,  Paulo Magalhães (BA) foi o único a contrariar  a orientação de votar contra a proposta do governo. Dos 44 deputados do PSDB, André Dias (PA) votou com o governo e Carlaile Pedrosa (MG) se absteve.

A bancada de comportamento mais heterogêneo foi a do PV. Dos 14 parlamentares do partido, cinco votaram com o governo e 9 com a oposição.

Em todas as demais bancadas o comportamento dos parlamentares foi homogêneo. Não houve defecções no PT (79 votos governistas), PT do B (14 votos governistas),  PHS (2 votos governistas), PMN (1 voto governista), PPS (11 votos oposicionistas), PRB (12 votos governistas), PRP e PRTB (2 votos governistas cada).

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