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Delegados da Operação Pelada vão para o DENARC. Colegas dizem que não é punição, é prêmio

Dois dias atrás o Delegado-Geral de Polícia de São Paulo, Marco Carneiro Lima, apresentou pessoalmente aos colegas da Delegacia Especializada de Narcóticos dois novos colegas que foram incoporados ao time de elite. Além da apresentação formal, os novatos receberam elogios do chefe, que os recomendou e pediu colaboração.

Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, os agraciados com a recomendação, foram os protagonistas da chamada Operação Pelada. Foram eles que despiram à força a escrivã V., acusada de concussão, no cartório da Delegacia de Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo. As imagens das sevícias foram reveladas duas semans atrás pelo Blog do Pannunzio (veja aqui) e pelo Jornal da Band.

A chegada de ambos causou mal-estar, especialmente entre as mulheres. Eles vão passar a dar plantões no DENARC  somente depois do cumprimento de um período de férias. Para os colegas, a transferência é  prêmio, não uma punição, já que o DENARC abriga a elite da elite da polícia civil paulistana.

As manifestações de indignação não se resumem aos futuros colegas dos dois delegados. Na manhã desta quarta-feira o SINDPESP — Sindicato dos Policiais Civis do Estado de São Paulo — enviuou uma carta ao governador Geraldo Alkmin reiterando as críticas ao comportamento dos protagonistas da Operação Pelada e peindo a demissão do Secretário de Segurança Antônio Ferreira Pinto.

Os policiais civis reclama de discriminação. Segundo eles, o secretário, que tem como origem a Polícia Militar, subordinou diretamente a ele a Corregedoria da Polícia Civil, mas manteve a dos pliciais militares sob o comando da PM.

Leia, abaixo, a íntegra da carta enviada ao governador.

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