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Um quadro para o nome dos fantasmas.

O senador Eduardo Suplicy está desarquivando uma proposta que poderia dar transparência às contratações de servidores do Senado: evitar o nepotismo e espantar os fantasmas.

Inexplicavelmente, o projeto de resolução 13/02 tramitou durante sete anos sem jamais ter sido apreciado pelo plenário da Casa. Protocolado em março de 2002, passou pelas mãos de três relatores na Comissão de Constituição e Justiça e recebeu parecer favorável do senador José Maranhão um ano depois. Terminou arquivado sem votação em janeiro de 2007.

A proposta de Suplicy é de uma simplicidade desconcertante. Prevê que todas as unidades do Senado deverão afixar um quadro, em local visível, com os nomes dos servidores, o cargo que ocupam e o horário de trabalho. Uma vez por ano, o Senado deveria fazer publicar, no Diário do Congresso, uma relação completa com os nomes dos servidores, cargos, local onde estão lotados e também os salários.

Suplicy encaminhou uma cópia desse projeto ao Professor Bianor Scelza Cavalcanti, consultor da FGV que trabalha na reengenharia funcional do Senado, na última quinta-feira. Pediu a ele que considere a proposta e faça sugestões para melhorar o controle do funcionalismo.

O senador petista pretende reapresentar o projeto nos próximos dias. Espera que, com o clima de comoção gerado pelas últimas denúncias que impactaram a Câmara Alta, os colegas se comovam e pelo menos permitam a discussão da proposta.

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