Ele tem 80 anos de idade. Mas não se importa em agir como um sabujo, cão de fila mandado pela pior estirpe de políticos que já apareceu no Congresso Nacional.
Ele não tem um voto sequer. Não foi eleito, não merece o tratamento de “Excelência” que o protocolo manda dar a um senador da República.
Poderia aproveitar a oportunidade de ouro herdada de Sérgio Cabral para coroar uma vida política medíocre e sem nenhuma importância. Mas preferiu confrontar a opinião pública que despreza para favorecer o gangsterismo que assalta o Legislativo brasileiro.
Paulo Duque é um pau-mandado da Tropa de Choque, que enxergou nele o pateta voluntarioso que faria o serviço sujo sem reclamar. Foi lá e fez exatamente o que lhe encomendaram.
Ao empastelar o Conselho de Ética, ao desmoralizar o parlamento, Paulo Duque demonstra que só alguém com seu perfil e sua subserviência poderia ocupar o espaço que lhe foi destinado.
Paulo Duque é motivo de chacota até entre a horda que lhe deu os holofotes… para sepultar sua dignidade.
Paulo Duque não merece ser chamado de senador. É um biônico com espírito de soldado de infantaria e a moral de um bobo da corte. É isso que ele é: o bobo da corte.
Paulo Duque é uma afronta à instituição séria que um dia o Senado já encarnou.
Paulo Duque é uma vergonha para o País. Um mau exemplo para os nossos filhos. É isso que vai ficar de sua risível atuação biônica como senador desta república bananeira, cangaceira e patrimonialista.