Com informações do Estadão.
O governo e líderes aliados e de aposição já trabalham em favor de um “acordão” entre o PMDB e o PSDB para resolver a crise que assola o Senado há mais de seis meses.
Essa saída política começou a ser discutida ontem por interlocutores de peso dos dois partidos. A ideia é livrar o presidente da Casa, José Sarney, e o líder tucano, Arthur Virgílio, reclamado no Conselho de Ética pelo PMDB.
A medida foi uma represália à decisão do político, que denunciou contra Sarney no colegiado seis vezes por quebra de decoro parlamentar.
“Essa guerra de representações não serve a ninguém, muito menos à instituição”, afirmou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE).
Já para Renan Calheiros (PMDB-AP), a batalha travada pelo partido dele não ajuda na solução do processo. Segundo ele, “só agrava”.