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Ganha um doce quem acertar a autoria desse texto

Transcrevo abaixo trechos encontrados por um amigo numa publicação importante para certo time de formadores de opinião. Darei um doce para quem me disser quem é o autor e com que propósito foi escrito.

Ele demonstra com muita assertividade que os arapongas de Cachoeira eram, na verdade, mercenários a serviço de quem os contratasse, sem coloração política nem compromisso ideológico. Inclusive de jornalistas, que definitivamente os pautavam para conseguir as informações do submundo que alimentam ainda hoje certo noticiário.

O texto foi escrito bem antes desse rolo todo da CPI do Cachoeira. Não está nos autos das operações Las Vegas e Monte Carlo. Introduz uma história dentro de outra.

Vamos a ele:

“Com a ajuda do amigo Idalberto Matias de Araújo, o Agente Dadá, do Serviço de Inteligência da Aeronáutica (CISA), consegui respaldo dos policiais para aprofundar ainda mais as investigações. E chegou às minhas mãos um relatório da P2, o Serviço Secreto da Polícia Militar de Goiás(…)”

Ao receber a pauta, logo entrei em contato com Dadá. Queria que ele apurasse dentro da comunidade de informações quem eram os agentes engajados e atuando (…). Dadá levantou que o trabalho de campo era liderado pelo funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) Luiz Fernando Barcellos (…). 

Dadá recebeu a informação do delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo das Graças Sousa, outra figura que, por vias transversas, também desfrutaria dos seus 15 minutos de glória no embate eleitoral de 2010.

Ainda de acordo com Dadá, a informação, confirmada posteriormente por outros agentes enviados pessoalmente para falar com Barcellos, era quentíssima. Sousa sabia das coisas. O delegado teria trabalhado cm Barcellos no núcleo de inteligência montado [em um ministério da Esplanada].

Mais adiante:

Pintado esse quadro, fui à Brasília procurar o ex‑sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o “Dadá”. Levei‑
o ao “bunker” da QI‑05. (…)

Dadá descreveu um cenário assustador, mostrando todos os furos na segurança. Aquilo que O Globo chamava de bunker” só tinha de “bunker” o apelido.

Dadá não poderia fazer o serviço, mas tinha uma indicação a dar: a empresa de um ex‑delegado da Polícia Federal, com estágio no FBI, especialista em contraespionagem, e que teria entre os seus clientes duas prefeituras do PT. Seu nome era Onézimo das Graças Sousa.

(…)

No início de maio de 2010 retornei à Brasília para retomar as negociações com o pessoal da comunidade de informações. O ponto de encontro agora é a confeitaria Suíça Praline, local preferido de Dadá “por só ter velhinhos, o que não gera suspeitas”. No encontro, só estamos eu, Dadá e Sousa. Com o risco de fogo amigo, seria muito arriscado colocá‑los dentro da casa.

De quem você acha que é essa pena ? Do Policarpo ? Minha ? Do Reinaldo Azevedo ? Augusto Nunes ? Do Chico Câmpera ? do Mino Pedrosa ? Do Sombra ? Do Barão de Itararé ?

Deixe seu palpite aí na área de comentários.

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