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Promotor reitera tese de crime político no caso Celso Daniel

Ricardo Chapola
O promotor de Justiça Marcio Friggi de Carvalho fez a sua sustentação por 4 horas e meia, nesta quinta-feira, 10, no Tribunal do Júri de Itapecerica da Serra, grande São Paulo, e reiterou a tese de que a morte do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT) foi um crime político. Carvalho ironizou ainda a reclamação feita por três réus sobre o tratamento recebido na penitenciária no momento da prisão e disse que os advogados que deixaram o tribunal responderão judicialmente por isso. O julgamento segue e a defesa dos réus tem a palavra.
Para o promotor, os réus ouvidos a princípio no julgamento Ivan Rodrigues da Silva, Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira e José Edison da Silva queriam tratamento 5 estrelas na penitenciária. “Nem os mais ingênuos dos homens acreditaria (na suposta tortura sofrida pelos acusados). É querer fazer de bobo. É fazer pouco caso. O teatro do senhor Rodolfo é um desrespeito”, disse o promotor.
De acordo com ele, a estratégia da defesa dos dois últimos acusados de alegar não ter tempo suficiente para “plenitude da defesa” é um desrespeito ao juiz. “Eles vão responder judicialmente por abandonar o tribunal”, citou em sua sustentação. Os advogados de defesa de Itamar Messias dos Santos Filho e de Elcyd Oliveira Brito chegaram a pedir ao juiz o adiamento do júri, que foi indeferido pelo juiz. Eles deixaram o plenário mesmo assim, o que impossibilitou o julgamento dos seus clientes.

via Promotor reitera tese de crime político no caso Celso Daniel – Radar político – Estadao.com.br.

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