Pannunzio Comunicação – Blog do Pannunzio

O preço do aluguel da pena. Ou o governismo como um (ótimo) negócio

Todos os que leem regularmente este blog sabem da minha posição crítica em relação à atuação dos blogueiros chapa-branca. Essa crítica nasce da minha convicção absoluta de que o que move os editores da malha de blogs da BESTA (Blogosfera Estatal) não é a militância política nem o romantismo ideológico. O ânimo desse governismo de aluguel é o lucro — e ele tem sido muito fácil para os que aderiram à esculhambação geral e às campanhas para injuriar qualquer pessoa que não concorde com a defesa escancarada  de gente como José Dirceu e de métodos como o Mensalão.

Ao longo dos três últimos meses, o Blog do Pannunzio vem revelando como o negócio do governismo pode ser bom para jornalistas de aluguel — apesar dos efeitos deletérios que ele gera para o conjunto das instituições brasileiras. O caso mais crasso é justamente o de Paulo Henrique Amorim, que entrou no foco desta página eletrônica graças  às campanhas de perseguição permanente a jornalistas sérios como Heraldo Pereira, da Rede Globo, contra quem o editor do Conversa Afiada lançou mão do jargão racial para sustentar uma mentira — a de que ele seria subordinado ao ministro Gilmar Mendes, do STF.

A apuração, que ainda está longe de terminar, já revelou que o Estado tem sido utilizado como patrocinador exclusivo dessas injúrias. Não há registro de patrocínio privado ao blog que chefia a claque da BESTA nos últimos seis meses. Mas há dinheiro a rodo do contribuinte brasileiro, que segue pagando a conta por intermédio de algumas estatais refratárias à transparência que o próprio governo pretende imprimir nos negócios da administração pública.

Até agora, sabe-se que o pagador de impostos foi onerado em pelo menos R$ 1,27 milhão, valor das verbas publicitárias que a Caixa Econômica Federal (R$ 833 mil), os Correios (R$ 120 mil), o governo do Rio Grande do Sul (R$ 27 mil) e o Banco do Brasil (R$ 147 mil) destinaram ao blogueiro em vários contratos dos últimos três anos. A esse valor há que se acrescentar também publicidade da PETROBRAS e da ANP. Tudo isso para sustentar as campanhas infamantes que suscitaram os “mais de 40 processos” dos quais PHA se ufana — e que têm rendido a ele, além de dinheiro fácil, também muitos aborrecimentos com seguidas condenações judiciais pelas ofensas que vem proferindo. Só esta semana houve três condenações em dois dias — um recorde nada invejável.

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