Achei até elegante o texto de Mino Carta.
Elegante e vazio.
Faltou explicar por que ele escreveu o que escreveu em Veja, permitiu que escrevessem o que coonestou como editor da revista, condição que o obrigava a responder por toda a publicação.
Faltou justificar os elogios à “tranquilizadora” OBAN, à demora da ditadura em registrar a prisão dos que iriam morrer e até o enaltecimento ao “Ame-o ou Deixe-o”.
Houve uma impropriedade no uso da palavra “calúnia”. Ela descreve um tipo penal. E o problema é de natureza ética e moral.
De outra forma, não se pode caluniar alguém revelando seus próprios textos. O nome disso é crítica, e não calúnia.
Também faltou coragem para assumir o que fez — preferiu fazer alusão a um bom nome de dupla de circo. Não teve coragem para me chamar literalmente de palhaço.
Não vou tecer comentários em relação à covardia aludida por ele. Porque fui eu quem publicou os textos.
Prova de que coragem, pelo menos para enfrentá-lo, não me falta.
Sugiro aos leitores a leitura da série que publiquei. Os textos se encontram aqui.