O presidente do Conselho de Ética, senador Paulo Duque (PMDB-RJ), acaba de informar que o líder tucano Arthur Virgílio, presente à reunião do colegiado, vai poder se defender das acusações que recaem contra ele.
No entanto, a defesa só deve ocorrer quando os membros do Conselho decidirem, através do voto, se o recurso contra o arquivamento da reclamação envolvendo o parlamentar vai ser aceito ou não.
Virgílio é acusado pelo PMDB por quebra de decoro parlamentar ao manter por 18 meses um funcionário fantasma no Senado.
Semana passada, Duque arquivou a representação contra Virgílio. O peemedebista se baseou numa decisão do Supremo Tribunal Federal que indica que “o pagamento do tributo, a qualquer tempo, ainda que após o recebimento da denúncia, extingue a punibilidade do crime tributário”. Virgílio devolveu integralmente o dinheiro que se referia ao pagamento do ex-funcionário que recebia da Casa mesmo fazendo um curso de teatro na Espanha.
Já o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não compareceu à reunião para se defender. O colegiado também julga hoje os recursos de 11 representações contra ele.