Pannunzio Comunicação – Blog do Pannunzio

Blog vai processar o maior ficha-suja do País

José Geraldo Riva,  que preside como uma rainha da Inglaterra a Assembléia Legislativa de Mato Grosso, vai ser processado civil e criminalmente pelo editor deste blog. Riva é o maior ficha-suja do País. Responde a mais de 120 processo por improbidade administrativa, corrupção e outros crimes gravíssimos. Teve o mandato cassado duas vezes por compra de votos. E duas vezes foi impedido, por determinação judicial, de ordenar despesas na casa que preside a bem do serviço público, situação vexaminosa em que se encontra neste momento.

O ainda deputado é acusado de meter a mão em meio bilhão de Reais do contribuinte matogrossense por intermédio de um esquema que envolveu dezenas de empresas-fantasmas. A lambança era tão  grande que se utiliava até de documentos de mortos para desviar a dinheirama que terminou por torná-lo milionário. É o Ministério Público quem diz, não eu. É a Judiciário quem diz, já que ele foi condenado em duas instâncias, motivo da inelegibilidade que vai encerrar sua pródiga carreira política. E ainda corre o risco de ter seu mandato novamente cassado, já que a Justiça Eleitoral o acusa de ter reincidido na aquisição paga de votos de seus incautos eleitores.

Além disso, o ex-corrretor imobiliário que chegou à política como um pé-rapado e vai se aposentando como uma das maiores fortunas de Mato Grosso se associou a gente da qualidade do bicheiro conhecido como Comendador Arcanjo, preso atualmente no Mato Grosso do Sul em instituição de segurança máxima. Ele controlava o jogo clandestino, o tráfico e a corrupção a partir de uma empresa de fachada de factoring onde Riva e seus apaniguados iam buscar o “bereré” — contra a assinatura de notas promissórias autuadas nos diversos processos a que ele responde.

Pois esse homem pequeninho — da estatura física à estatura moral — teve o desplante de fazer afirmações aberrantes a meu respeito. Em uma audiência de conciliação em processo criminal que move contra mim, a blogueira Adriana Vandoni e outro jornalista matogrossense, Riva fez uma série de ataques levianos, mentirosos e covardes que me levaram à decisão de interpelá-lo judicialmente e processá-lo por danos morais e por crime de calúnia.

Transcrevo o relato de Adriana Vandoni no blog Prosa e Política:

“Vi mais uma das muitas manifestações deprimentes para a justiça estadual. O querelante, Riva, afastado das finanças da AL a bem do serviço público, passou a dizer que o jornalista Fabio Pannunzio tem vários processos na justiça de MT, com a concordância da juíza. Entrei na conversa: “Todos movidos por ele”. “Como?”, perguntou Riva. “Todos movidos por você”, reafirmei. “Nada disso, minha filha, todos que ele tentou extorquir estão processando ele (sic)”. “Ai você está acusando”, disse já rindo, pois a audiência estava cheia de testemunhas. “Você cuida do que você fala que eu cuido do que eu falo”, disse o nervoso José Riva.”

Fiquei petrificado quando tomei conhecimento da assacação. É uma mentira deslavada. O editor desta página responde a quatro processos em Mato Grosso, todos eles movidos pelo ficha-suja reincidente José Geraldo Riva. Nunca, jamais, houve qualquer outro processo em Mato Grosso.

Os processos foram abertos porque este Blog vem denunciando há três anos as falcatruas e a roubalheira de Riva a partir de provas coletadas pelo Ministério Público.  A afirmação “todos os que ele tentou extorquir estão processando ele” constitui crime de calúnia. E Riva vai ter que provar que eu extorqui, e que os extorquidos por mim estão me processando. Se não conseguir — e não conseguirá, porque, ao contrário dele, eu sou um homem honrado — vai ter que arcar com as consequências de suas aleivosias.

Ao final, o ficha-suja será condenado por ter me caluniado. Espero com isso somar mais alguns anos de prisão às outras penas que ele ainda receberá por tudo o que fez em associação com os bandidos que compõem sua gangue politica.

Outro problema é a juíza que preside as ações penais. O nome dela é Flávia Catarina de Oliveira Amorim Reis. Veja o que relata Adriana Vandoni sobre o comportamento da magstrada na audiência, que a mim em nada surpeende — e já digo por que:

“A juíza, reafirmando de forma equivocada o que disse José Geraldo, confirmou que o Fabio tem processo na justiça de MT há dez anos. Alguém deve ter passado a informação errada à juíza, a menos que sejam processos ocultos, pois no TJMT há quatro processos contra Pannunzio, todos movidos por José Riva”.

O comportamento dessa juíza é deplorável. Ela age o tempo todo como advogada de Riva. Já cometeu tantas ilegalidades que os processos que conduz fatalmente serão anulados pelo STJ, que os analisa em grau de recurso. Pedi ao meu advogado, Fabiano Rabaneda, que estude uma maneira de representar contra ela no Conselho Nacional de Justiça. Acho mesmo que ela está criando, com seu engajamento e falta de independência, condições para que logo, logo venha a fazer companhia aos quatro desembargadores e sete juízes singulares que foram aposentados compulsoriamente pelo CNJ naquele estado.

Entre outros absurdos, essa juíza teve a pachorra de convocar os réus — eu e os demais jornalistas — em pleno recesso forense; permitiu que o processo seguisse apesar de Riva e seu advogados não terem recolhido em tempo hábil custas processuais; e aceitou a denúncia contra mim sem que eu fosse sequer intimado para o primeiro ato processual — a audiência de conciliação prescrita pelo Código de Processo Penal.

Outro dia descobri que Flávia Catarina, a magistrada-advogada de José Geraldo Riva, tem comprometimentos que deveriam obrigá-la a se declarar suspeita e a afastar-se do processo. A irmã dela, que se chama Fernanda Lúcia de Oliveira Amorim, é funcionária do atrabiliário José Geraldo Riva. É consultora jurídica concursada da Assembléia Legislativa. Até o ano passado, trabalhava diretamente assessorando Riva na Mesa Diretora enquanto sua irmã tocava os processos contra os jornalistas que denunciavam o deputado.

Para que reste comprovado o que estou dizendo, reproduzo aqui ao lado um ato assinado pelo próprio Riva nemeando a irmã da juíza para um cargo em comissão em uma CPI cujo acompanhamento pontual interessava ao presidente-reina-da-Inglaterra do parlamento matogrossense.

É um escândalo a maneira como alguns recalcitrantes do judiciário daquele estado insistem em resistir aos novos tempos impostos pelo saneamento da Justiça para assegurar a impunidade e censurar quem se atreve, como eu e a Adriana Vandoni, a tornar públicos os malfeitos da politicalha cuiabana.

Não será sem reação. Contra os esquemas que visam perpetuar os malfeitores no Poder, nada melhor do que a vigilância da imprensa, o vigor democrático dos códigos civil e penal e o amparo de instituições saneadoras como o CNJ.

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