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Patrulha, mentiras e mau jornalismo II

Dois dias atrás, quando abordei aqui a campanha difamatória movida contra o Heraldo Pereira, tinha alguma expectativa de que os responsáveis pelos sites que vêm perpetrando essa covardia tivessem a dignidade de reconhecer o erro brutal e fazer uma retratação. Citei nominalmente o Luiz Carlos Azenha, que me pareceu mais enfático na canalhice. Mas há outros. Cloca News, que é apócrifo, e Paulo Henrique Amorim, por exemplo.

Ocorre que eles nada fizeram. Embora tivessem todos os elementos para encerrar a campanha e se desculpar publicamente.

O primeiro erro foi a exposição injuriosa e difamatória de um jornalistas respeitado com base em suposições colhidas no Google. O segundo, o desrespeito a um dos preceitos éticos mais elementares — aquele que obriga todo jornalista a ouvir o outro lado. Não ouviram.

O que se afirmava — e ainda se afirma — é que o Heraldo fazia comentários no jornal da Globo a soldo do ministro Gilmar Mendes. Quem quiser conhecer a história inteira pode clicar aqui e ler meu artigo anterior ou aqui para ler o primeiro post do Azenha.

Sinteticamente, esses sites acusavam o Heraldo de dar aulas em cursos do IDP, do Gilmar Mendes. E também de pertencer a um conselho da TV Justiça.

Ambas as afirmações são falsas. O curso do IDP jamais foi ministrado. Quem assegura é o advogado e jornalista Paulo Roque, este sim, professor do IDP. E sobre o tal conselho, atesta a Secretaria de Comunicação do STF, sequer há registro formal de sua existência.

Como os sites preferiram espalhar as aleivosias pela internet a procurar o acusado antes de assacar contra ele, amigos do Herlado fizeram o Azenha saber que as informações não tinham nenhum fundamento. Menos ainda os juízos de valor tão negativos emanados das suposições sem cabimento.

Quando procurado, Luiz Carlos Azenha reconheceu que conhece Heraldo há muito tempo. E se comprometeu a divulgar o documento que publico abaixo assim que o recebesse. A declaração do STF foi postada há dois dias. Mas o Azenha preferiu a covardia do silêncio a admitir o erro e se retrar por ele. Não publicou nada! O que ele fez foi suprimir de sua página todos os links que levavam à matéria, “escondendo” o que havia escrito. Nenhuma palavra às centenas de pessoas que fizeram comentários desairosos e aos milhares de leitores que tiveram acesso às leviandades que ele escreveu sobre o ex-amigo.

Já que ele não teve a dignidade de cumprir o que prometeu aqui, posto o documento expedido pela Secretaria de Comunicação do STF. Sei que o Azenha o recebeu porque a pessoa que o obteve enviou para mim uma cópia do e-mail em que ele foi transmitido. É auto-explicativo. Não é preciso nada além de boa-fé para lê-lo, entendê-lo e publicá-lo.

 

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