O Salão Verde da Câmara dos Deputados se transformou hoje num campo de batalha. A guerra desta vez foi travada entre vereadores e suplentes desses políticos.
A discussão começou com isultos e rapidamente tomou grandes proporções. No final, acabou sobrando porrada para todos os lados.
A questão é polêmica e envolve a votação da chamada PEC da Boquinha, que cria mais de sete mil novas vagas nas Câmaras Municipais de todo o país.
Inconformados com a votação da proposta, prevista para acontecer no Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão extraordinária, alguns manifestantes resolveram partir para o ataque.
A discussão só terminou depois que, por precaução, a polícia legislativa cercou o salão, impedindo a passagem de “baderneiros”.
E para dar mais pimenta a este capítulo da história dos vereadores, um suplente ilustre vem se manifestando. É Aroldo Pinto de Azeredo, conhecido como o político da greve de fome.
Primeiro suplente do município de itiúba, na Bahia, ele tem lutado para que a PEC seja aprovada na Casa.
Determinado, pela terceira vez ele deixa de se alimentar. Ao longo das manifestações, chegou a perder oito quilos.
Desta vez, a iniciativa acontece pela incerteza de aprovação da medida, já que o presidente da Câmara, Michel Temer, já se mostrou contrário à proposta.
Segundo Aroldo, a greve só terminará quando a resposta for favorável à categoria.
Basta saber quanto tempo o suplente vai aguentar. Pela PEC, há o aumento nas vagas de vereadores, mas há também uma diminuição no percentual máximo de receitas para o financiamento do Legislativo, que cai de 5% para 4,5% nas cidades com mais de 500 mil habitantes.