A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) protocola daqui a pouco o requerimento de abertura da CPI do MST.
O objetivo da comissão é investigar como o dinheiro público sai dos cofres do governo para irrigar os cofres das entidades que dão sustentação ao sem-terra.
A iniciativa é uma espécie de retaliação ao anúncio do governo, de atualizar os índices de produtividade rural.
Segundo a senadora, o agronegócio não pode ser penalizado. “Deveria então haver índices de produtividade também para o comércio e a indústria”, disse a senadora.
As relações entre o governo e as entidades que dão suporte ao MST já foram iinvestigadas há dois anos pela primeira CPI da Terra, presidida pelo senador tucano Alvaro Dias (PR).
O relatório final identificou repasses ilegais, despesas sem comprovação e desvio de finalidade de quase R$ 20 milhões.
O TCU chegou a determinar ao governo que parasse de repassar dinheiro para entidades como ANCA e Concrab, que formam a fachada institucional do MST.