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Licitações de aeroportos geram desconfiança

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No Jornal da Band de 11/07/2013

Os novos critérios para a licitação de Confins, em Belo Horizonte, e Galeão, no Rio de Janeiro, são criticados por especialistas. Parlamentares de oposição também questionam e pedem explicações do governo. A proposta restringe a participação de empresas experientes do setor.

Três aeroportos já foram entregues à iniciativa privada. Brasília, Cumbica, em Guarulhos e Viracopos, em Campinas. As obras estão em dia e por enquanto, o cronograma está sendo seguido. Mas o governo resolveu mudar a regra do jogo para as próximas concessões.

Calendário de obras de aeroportos corre risco
Galeão e Confins: licitação ainda é problema

No ano passado, a principal exigência era que os consórcios tivessem entre os parceiros uma empresa com experiência na exploração de terminais com movimento de cinco milhões de passageiros por ano. Para Confins e Galeão, esse número saltou para 35 milhões. Além disso, quem venceu os primeiros leilões não poderá participar da nova disputa.

Apenas 31 aeroportos do mundo têm movimento acima de 35 milhões de passageiros. A maioria não se interessa em participar de licitações internacionais, o que limitaria o universo de potenciais interessados a, no máximo, oito grupos. O funil estreito do governo já provoca enorme desconfiança no mercado e no congresso. A suspeita é a de que a licitação poderia estar sendo dirigida para beneficiar determinados grupos.

Ninguém assume abertamente a denúncia, mas nos bastidores há informações de que o parceiro desejado pelo governo seja a Fraport, que administra o aeroporto de Frankfurt, na Holanda.

O ministro da Aviação Civil, nega. E defende a aplicação de critérios restritivos.

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