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Bomba no Instituto Lula: os velhos tempos de volta

Não sei quem foi o idiota que atirou a bomba em frente ao Instituto Lula, mas sei que deve ser alguém sem nenhum apreço pela democracia e pela civilidade. As imagens registradas por câmeras de vigilância mostram uma cena comum durante a ditadura militar. Agentes da repressão esgueiravam-se pela noite em carros com chapa fria e iam detonar explosivos em bancas de jornais e teatros. Até que o atentado ao Riocentro revelou a engrenagem que movia o terror.

Seja qual for a motivação, a bomba lançada na calçada é um crime político e um ato de terrorismo. Se o criminoso é ou não um moleque, se é um fascista militante, pouco importa. Tem que ser preso e apresentado à sociedade. Esse sujeito — ou grupo de sujeitos — constitui uma ameaça à democracia brasileira.

Todo mundo sabe das minhas reservas em relação ao escracho moral promovido pelo PT e à figura de Lula. Acho deploráveis tanto a incompetência quanto a licenciosidade e o roubo. Assim como as afrontas, o discurso segregacionista e o fundamentalismo que essa esquerda corrupta instalou no Brasil. Mas uma coisa é fazer a crítica política. A outra é promover — ou aceitar — o imperativo do terror que parece querer renascer.

Deploro esse ataque como deplorei o ataque ao Riocentro, o empastelamento de jornais e todas as iniciativas promovidas por terroristas e congêneres. Não importa quem é o alvo. Importa muito mais identificar com urgência e punir com rigor os autores. Para que essa praga não propere e volte a assombrar nossas noites.

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