Manchete: Emprego cresce no Brasil, mas educação não avança
Analfabetismo ainda atinge 14,2 milhões; redução da desigualdade patina
O desemprego no Brasil atingiu, no ano passado, o nível mais baixo desde 1996, como revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, feita em setembro, quando estourou a crise global. A renda também cresceu, mas a desigualdade caiu menos do que nos anos anteriores. A radiografia da população mostra, no entanto, outra face negativa: o Brasil mantém 4,5 milhões de crianças e adolescentes trabalhando e o analfabetismo ficou quase inalterado, com 14,2 milhões de brasileiros acima de 15 anos. O acesso a esgoto caiu de 73,4% para 73,2% dos lares. (págs. 1, 27 a 31)
Governo reduz superávit para gastar
O governo federal decidiu liberar R$ 5,6 bilhões para gastos nos ministérios nas próximas semanas. Do total a ser liberado, cerca de R$ 1,2 bilhão irá para emendas parlamentares. Para alcançar a folga nas contas, apesar da queda na arrecadação e do aumento de gastos permanentes, o governo enviou ao Congresso projeto que permite a redução do superávit em R$ 12,9 bilhões. (págs. 1 e 3)
Comparado por grevistas com Sarney, Lula se irrita
Durante a inauguração de uma obra na rodovia BR-448, no Rio Grande do Sul, o presidente Lula enfrentou o protesto de grevistas dos Correios que carregavam faixas associando-o ao presidente do Senado, José Sarney. “Lula e Sarney é tudo igual, roubalheira e arrocho salarial”, gritavam. Irritado, Lula reagiu: “É importante que a vanguarda do movimento, por questões políticas, não leve a prejuízo o trabalhador, que pode ter seus dias descontados”. (págs. 1 e 33)
Reprodução da Sinopse da Radiobras