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Dilma: Olimpíada eleva patamar do Brasil no cenário internacional

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse nesta sexta-feira que a realização da Olimpíada no Rio de Janeiro coloca o Brasil em outro patamar e mostra que o país será uma potência internacional na próxima década. Para a ministra, a vitória sacramenta o período de mudanças que o país vive e seu papel de destaque na América Latina.

Dilma afirmou que o governo não deixará faltar qualquer recurso para a realização dos jogos que, segundo ela, serão os melhores de todos os tempos. Ela reforçou ainda que o Brasil vai cumprir todos os compromissos do Caderno de Encargos firmados com o COI (Comitê Olímpico Internacional).

“Essa força do povo, da cidade, do Estado, junto com essa força do Brasil, e com fato de este país estar mudando, é um sinal dos tempos. Mostra, em definitivo, que o Brasil conquistou um patamar na América Latina, conquistou o reconhecimento internacional e que, acima dos nossos problemas, [outros países] passam a reconhecer nossas conquistas e realizações. Somos isso que conquistamos hoje. Nós seremos uma grande potência internacional”.

Questionada se seria um orgulho estar na presidência durante os Jogos Olímpicos, Dilma desconversou, mas frisou que o sucessor de Lula, seja quem for, terá satisfação de ser o presidente durante a Copa de 2014 e preparar o país para a Olimpíada de 2016.

A ministra anunciou que o governo pretende criar uma fiscalização especial no âmbito da CGU (Controladoria Geral da União) para acompanhar as obras para os Jogos Olímpicos. “Quanto mais transparentes for a fiscalização, mais eficaz será o gasto”, afirmou.

Questionada se poderia ser criado uma espécie de PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) olímpico, Dilma disse ser uma sugestão e que vai avaliar a questão dentro do governo.

A ministra evitou fazer comparações entre a popularidade de Lula e do presidente Barack Obama. Ela, no entanto, comentou que a escolha do Rio é mais um reconhecimento do prestígio internacional do presidente brasileiro.

“Desconfio que muita gente que defendia Chicago votou em nós”, afirmou.

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