Blog do Pannunzio

Sinopse dos jornais de hoje

Fonte: Radiobrás

 

O Estado de S. Paulo

Manchete: Estradas do litoral norte de SP ficam perto do colapso

Chuvas afetam rodovias e motorista leva até 18 h para chegar ao Vale do Paraíba 

A interdição da Rodovia Osvaldo Cruz (Taubaté a Ubatuba) fez com que os turistas que passaram o feriado em cidades do litoral norte de São Paulo levassem até 18 horas para chegar ao Vale do Paraíba. A Rodovia dos Tamoios (Caraguatatuba a São José dos Campos) passou a ser a única ligação. Por causa do congestionamento na Tamoios, o percurso de 54 quilômetros entre Ubatuba e Caraguatatuba era feito em até 12 horas. Na Tamoios, nova maratona: a viagem até as Rodovias Presidente Dutra e Carvalho Pinto demorava seis horas. Ontem, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) liberou o tráfego na Rio-Santos na altura de Angra dos Reis, apesar de parte da estrada ter sido destruída por deslizamento de terra. No sábado, a previsão do Dnit era de interdição por dois meses.(págs. 1, C1 e C3)

Buscas continuam em Angra

Equipes de resgate ainda buscam corpos de vitimas dos deslizamentos em Angra dos Reis, depois de terem encontrado 46 mortos. No Morro da Carioca, moradores de áreas atingidas se recusam a deixar casas com medo de saques. (págs. 1, C3 e C5)

Dois bancos britânicos entram na mira do Itaú

Em busca da internacionalização, o Itaú Unibanco avalia comprar participação em dois dos maiores bancos britânicos: o Royal Bank of Scotland e o Lloyds Banking Group. As duas instituições foram salvas pelo governo britânico em 2008, diante da ameaça de quebra. Presidente do Conselho Internacional do Itaú, o ex-ministro Pedro Malan disse ao jornal Sunday Times que os planos ainda serão “refinados”. (págs. 1 e B1)

Filiais brasileiras já vendem mais que matrizes

Em 2009, as filiais brasileiras de multinacionais ganharam espaço. Pela 1ª vez em 56 anos, a Mercedes-Benz no Brasil ultrapassou a matriz alemã na venda de caminhões. A Avon já vende mais no Brasil do que nos EUA .(págs. 1 e B3)

Turismo supera Saúde e Educação em emendas

No ano eleitoral, o Ministério do Turismo desbancou as pastas da Saúde, da Educação e de Cidades e assumiu o topo no ranking no Orçamento da União, com R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares. O ministério tem uma verba para financiar eventos, como shows, que sai sem licitação e em até dois meses após autorizado o pagamento da emenda. A Controladoria Geral da União diz que intensificará a fiscalização. (págs. 1 e A4)

Ameaça da Al-Qaeda fecha embaixadas

EUA e Grã-Bretanha anunciaram que fecharão as suas embaixadas no Iêmen por causa de ameaças da rede terrorista A1-Qaeda. John Brennan, chefe de contraterrorismo do governo dos EUA, disse que há indicações de que a A1-Qaeda organiza operações terroristas contra alvos ocidentais em Sanaa, capital iemenita. A Espanha também determinou restrições no funcionamento de sua embaixada. (págs. 1 e A9)

O papel da China em 2010

A China poderá crescer 9% em 2010 e continuar sustentando o mercado de produtos básicos, mas poderá ser também uma fonte de problemas para o resto do mundo.(págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Brasil vai entrar nos trilhos

PAC da Mobilidade terá obras no metrô e instalação de VLT e monotrilhos em várias capitais até 2014 

Após décadas de privilégio para a malha rodoviária, o Brasil, com o PAC da mobilidade, volta, a partir deste ano e até 2014, seu foco para o transporte sobre trilhos. Esse projeto – que será lançado até a segunda quinzena deste mês – e o PAC 2 têm obras de ampliação dos metrôs em várias cidades (como o Rio), implantação de Veículo Leve sobre Trilhos em outras capitais (Brasília já começou a sua) e até promessa de monotrilhos (trens suspensos) para São Paulo e Manaus. A frente dessa empreitada está o ministro das Cidades, Marcio Fortes, que detalha os projetos em entrevista exclusiva ao JB. No caso do Rio, o ministro lembra que, além do metrô, existem projetos já aprovados para a criação de corredores exclusivos para ônibus. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Inglaterra e EUA fecham embaixadas no Iêmen

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha fecharam ontem, temporariamente, suas embaixadas, em Sanaa, capital do Iêmen, em resposta às crescentes ameaças de uma delegação regional da Al Qaeda. O governo americano tem indícios de que a rede terrorista planeja um atentado na capital nos próximos dias. (págs. 1 e Internacional A20)

Coisas da política

Riqueza partidária e tutela autoritária. (págs. 1 e A2) 

Outras páginas

Sirkis garante: Marina não será vice de Serra. (págs. 1 e A6)

Editorial

Os primeiros efeitos bons das UPPs. (págs. 1 e A10) 

Sociedade Aberta

Sérgio Córtea 
Secretário da Saúde do Rio 

Fortalecendo o SUS no estado. (págs. 1 e A13) 

Sociedade Aberta

Antônio Carlos Pannunzio
Deputado federal (PSDB-SP) 

As cidades e a questão das chuvas. (págs. 1 e A12)

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Valor Econômico

Manchete: Fundos da Petrobras trarão R$ 4 bi para fornecedores

A Petrobras inicia 2010 como cotista de dois novos fundos – o total deles poderá chegar a seis – que financiarão a custo mais baixo os fornecedores das grandes encomendas da estatal. Os adiantamentos às empresas podem chegar a R$ 4 bilhões. O instrumento adotado é o fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), que antecipa ao fornecedor os recursos a serem recebidos pelas vendas à Petrobras. 
Nos últimos dias de 2009, a Petrobras anunciou o oferecimento de cotas a grandes investidores do seu primeiro FIDC, comandado pelo banco HSBC. O segundo, com o banco Pactual, deve iniciar operações nesta semana. “Nossos fornecedores, principalmente pequenas e médias empresas, pagam juros muito elevados, que chegam a 200% do CDI, disse ao Valor o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa. Com o FIDC, o custo para obter capital de giro se reduz a algo em tomo de 1,3% acima do CDI. 
A redução de custos para fornecedores tem o objetivo, também, de estimular mais empresas a produzir para a estatal, diz Barbassa. Segundo ele, a Petrobras trabalha “intensamente” para ampliar o cadastro de fornecedores, das empresas que poderão se beneficiar dos fundos. O Petronet, canal de compras eletrônicas da estatal, já tem 57 mil empresas listadas e há 4,8 mil fornecedores regulares inscritos no cadastro de fornecedores de bens e serviços. 
Interessa ainda à Petrobras atrair fornecedores de outros países. “De parafuso a sondas de perfuração, queremos que venham produzir no Brasil, porque tem quem compre”, diz. 
Grandes empresas devem anunciar em breve a instalação de centros de pesquisa voltados à perfuração das camadas de pré-sal, revela Barbassa. “Temos hoje produtos muito específicos, como um que tem três fabricantes no mundo e os três virão se instalar no Brasil”, conta o diretor, sem revelar os nomes das empresas. (págs. 1 e D3)

Itaú Unibanco preserva agências e pessoal

Um ano desde o seu anúncio, o processo de integração entre Itaú e Unibanco caminha depressa e pode chegar ao final de 2010 com mais de 90% concluídos e com boas perspectivas de manter o número de agências e alterar muito pouco o quadro de pessoal. 
O próprio banco entende que fechar unidades e cortar pessoal representa ceder terreno à concorrência num momento de competição acirrada. Por isso mesmo, deve manter intacta a estrutura, mesmo quando agências do Itaú e Unibanco são vizinhas, como ocorre em pelo menos 110 casos somente na cidade de São Paulo, segundo levantamento do Sindicato dos Bancários.
O ajuste de pessoal tem sido feito sem contratações e com o aproveitamento da rotatividade natural. Isso reduziu em cerca de 10% o quadro de funcionários em 2009 e está permitindo realocar para o atendimento funcionários das áreas em sobreposição, que executam as mesmas tarefas nas duas bandeiras. Para 2010, o banco planeja retomar as contratações e abrir novas agências. (págs. 1, C1 e C2)

Terreno trava ‘Minha Casa’ na baixa renda

Sete Estados ultrapassaram as metas de propostas de construção de imóveis para família com renda de até três salários mínimos. Outros seis estão muito próximos de alcançar as previsões. Mas em Estados como São Paulo e Rio obter terrenos bem localizados e com preço adequado é o trabalho mais difícil para fazer deslanchar o programa Minha Casa, Minha Vida para os imóveis mais baratos. A dificuldade de se encontrar terrenos está concentrada em grandes centros, justamente onde o déficit habitacional é maior. A situação do município de São Paulo é bastante complicada. Com uma meta de 20 mil unidades para a faixa de O a 3 salários mínimos, até agora há terrenos públicos disponíveis para apenas metade. (págs. 1 e A3)

Dilma terá batismo de fogo em abril

Quando sair do governo para se candidatar às eleições de 2010, no início de abril, a ministra Dilma Rousseff(Casa Civil) deixará o abrigo seguro do governo e cairá nas mãos do PT. Serão três meses sem inaugurar obras ou se apoiar no carisma e popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Trata-se de um período temido por todos os candidatos, uma espécie de “buraco negro” que se estenderá até 6 de julho, quando a propaganda eleitoral por meio de carros de som e comícios será permitida. É um período ruim para todos, mas pior ainda para uma candidatura que saiu do zero, como é o caso de Dilma. Um intervalo de tempo perigoso que o PT tentará driblar no limite da legislação eleitoral. (págs. 1 e A6)

Siemens amplia aposta em energia

A fábrica de transformadores da Siemens do Brasil em Jundiaí (SP) vai ganhar uma ampliação de 2.500 metros quadrados nesse ano, como parte do orçamento de investimentos de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões no país. Também está prevista a construção de uma fábrica de turbinas eólicas, a ser definida depois de fechados os contratos com os vencedores do leilão de dezembro. Com isso, a Siemens diversifica seu portfólio para o setor de energia no Brasil, que não foi afetado pela crise. A companhia decidiu manter os investimentos em sua primeira fábrica de capacitores no mundo, que foi erguida ao longo do ano passado em Jundiaí e começou a operar em dezembro, com a produção de 2010 já totalmente vendida. (págs. 1 e B9)

Empresas vão à Justiça para encerrar ações

De agosto a dezembro do ano passado, o Grupo Pão de Açúcar e ex-trabalhadores fecharam no Tribunal Regional do Trabalho do Rio 154 acordos, envolvendo R$ 2,8 milhões. A questão seria corriqueira para a Justiça do Trabalho não fosse o fato de que a própria empresa procurou o Judiciário em busca de uma solução para os processos, de ex-empregados do Sendas Distribuidora – pertencente ao grupo. 
Empresas como a AES Eletropaulo e banco Santander também tomaram a iniciativa de procurar o Judiciário para encerrar ações, cujo custo de manutenção não é vantajoso. A Eletropaulo, por exemplo, encerrou nos últimos três anos 11 mil ações que tratavam de fraudes na obtenção de energia elétrica. (págs. 1 e E1)

Plástico ‘verde’ atrairá produção de 10 bilhões de litros de etanol em cinco anos, diz Borges (págs. 1 e B1)


Muitas idas ao hospital

Até 70% dos gastos com saúde no Brasil estão concentrados nos hospitais. Essa é a raiz dos problemas do setor no país, segundo o especialista Bernard Couttolenc. (págs. 1 e A4) 

Luta contra corruptos

Cláudio Weber Abramo, diretor executivo da Transparência Brasil, defende mudanças no Código Penal para tomar mais eficiente o combate à corrupção. (págs. 1 e A5) 

Biocombustível no Norte

Criada em 2008, a Brasil: BioFuels iniciou o plantio de palma em Roraima para tentar aproveitar o potencial do mercado de energias renováveis no Norte. (págs. 1 e B12) 

Passivo externo muda

O Brasil conseguiu desde 1995 expressiva mudança na composição do passivo externo, com redução da parcela relativa ao endividamento e elevação de investimentos diretos e indiretos. (págs. 1 e C3)

Microcrédito avança

A Real Microcrédito, empresa oriunda do Banco Real, deve ter fechado 2009 com um volume de concessões da ordem de R$ 220 milhões, com um avanço de 28%. (págs. 1 e C5) 

Valorização das ações

Vale e Petrobras são as principais recomendações para a Carteira Valor para o mês de janeiro. No ano passado, a carteira conseguiu superar o Ibovespa. (págs. 1, D1 e D2)

Ideias

Gustavo Loyola: há no governo Lula tendência saudosista de um modelo que faliu no fim dos anos 80. (págs. 1 e A11) 

Ideias

Sergio Leo: há erros e fiascos na política externa brasileira, mas o saldo geral é claramente positivo. (págs. 1 e A2)

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Fábio Pannunzio

Ficou bom o texto. Vamos ver a qualidade dos comentários

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