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Chegamos a Santo Domingo. Agora falta só a viagem por terra até Porto Príncipe

Chegar até a região atingida pel oterremoto é quase uma epopéia. Nossa viagem começou seis e meia da manhã de ontem e terminou agora há pouco, às cinco e meia, em Santo Domingo, capital da república Dominicana, que fica está a cerca de 500 quilômetros de distância de Porto Príncipe.

Foram três escalas até agora: uma em Bogotá, na Colômbia, outra na Cidade do Panamá, e a última aqui em Santo Domingo. Daqui a pouco nós vamos começar a viagem por terra, com um carro alugado, em direção à capital do Haiti.

Serão pelo menos sete horas numa estrada que já não era boa antes do tremor de terra. Antes, porém, precisaremos esperar a abertura das lojas às nove da manhã, horário daqui, 11 da manhã pelo horário de Brasília. É para comprar alimentos e água, uma barraca e hipoclorito de sódio. Não há mais restaurantes nem hotéis funcionando em Porto Príncipe.

O avião da copa Airlines que nos trouxe do Panamá estava lotado de jornalistas de todo o mundo e também miitantes de ONGs que estão chegando para prestar ajuda. Uma organização não governamental espanhola trouxe dez peritos em buscas e quatro cães para ajudar a localizar os corpos e pessoas que ainda podem estar vivas em meio aos escombros.

Uma outra organização norte-americana formada por médicos e paramédicos está trazendo oito profissionais de saúde para amparar os feridos. Com eles vieram várias caixas de medicamentos como anestésicos e antibióticos.

A imigração e a aduana da república Dominicana facilitaram a entrada de estrangeiros que têm Porto Príncipe como destino. Não está sendo cobrada a taxa de turismo e a checagem da documentação é rápida. As filas de jornalistas e pessoas que vêm para prestar ajuda têm prioridade no aeroporto sobre os poucos turistas que não cancelaram suas viagens.

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