O Estado de S. Paulo
Manchete: Irã vai virar ditadura militar, dizem EUA
Hillary busca apoio internacional para fazer valer sanções, e chanceler do Brasil reitera disposição de favorecer o diálogo entre Teerã e a AIEA
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse ontem em Riad que a crescente influência da Guarda Revolucionária do Irã faz o regime caminhar para uma “ditadura militar”. “Estamos planejando unir a comunidade internacional para pressionar o Irã por meio de sanções adotadas pela ONU”, afirmou. Em Madri, o chanceler Celso Amorim voltou a expressar a disposição do Brasil de “favorecer” o diálogo entre Teerã e a Agência Internacional de Energia Atômica, rejeitando a aplicação de novas sanções. (págs. 1 e A8)
Brasil adota discurso ambíguo
Durante sessão da ONU ontem, o Brasil sinalizou sua preocupação com a situação dos direitos humanos no Irã, mas evitou condenar o regime de Teerã e acabou criticado por ONGs brasileiras e pela oposição iraniana. (págs. 1 e A8)
Ministros correm País para ajudar Dilma
Ministros do governo Lula estão percorrendo o País para acelerar a liberação de convênios e a entrega de obras. A ação faz parte da estratégia definida pelo próprio presidente, que instruiu seus auxiliares a ampliarem as ações de cada órgão e a defenderem o governo. A tática tem três efeitos práticos: impulsionar a candidatura de Dilma Rousseff, consolidar o legado Lula e ajudar os ministros que são candidatos em seus Estados. (págs. 1 e A4)
Deputados articulam renúncia de Arruda
Para tentar impedir a intervenção federal do Distrito Federal e pressionar o governador afastado, José Roberto Arruda, a renunciar, os deputados distritais fizeram um acordo para aprovar, na quinta-feira, o pedido de abertura de impeachment. Além disso, avaliam os aliados de Arruda, fora do cargo aumentam as chances de ele ganhar o habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e ser libertado. (págs. 1 e A6)
Notas e informações: Um novo Correio?
O que é de máxima importância é que seja efetivamente assumido o compromisso de que a sociedade anônima projetada para substituir a ECT, que esteve envolvida em escândalos, obedeça aos princípios da governança corporativa. (págs. 1 e A3)