Depois de ter renunciado à renúncia anunciada, agora o governador interino de Brasília, Paulo Octávio, manda sua assessoria informar que ele vai renunciar à renúncia da renúncia. Ou seja: vai re-renunciar.
Como o que ele diz sentado não sustenta de pé, é esperar até as 17 horas para ver se é verdade ou não. O vice-governador, que asusmiu o GDF quando Arruda foi afastado e preso, mudou de idéia três vezes num dia só sobre o que iria fazer. Chegou a antecipar para a cúpula do DEM que estav fora do governo. Mandou uma carta-renúncia à Câmara Legislativa. Mas entre a sala de espera e o salão de entrevistas desistiu de desistir.
Paulo Octávio já deixou o DEM, o que livra os eleitores do DF do risco efetivo de ele vir a disputar algum cargo eletivo no ano que vem. Assim, agora já são três caras complicados a menos no horizonte eleitoral dos candangos. Arruda, o dublê de governador afastado e presidiário, Leonardo Prudente, o do dinheiro na meia, e agora Paulo Octávio.
Falta botar Roriz e Gim Argello entre os passageiros desta Barca do Inferno em que se transformou a política brasiliense.