“Risco X” afeta novo negócio de Eike Batista
O gigantismo dos negócios do empresário Eike Batista prejudicou a abertura de capital da quinta empresa do grupo EBX, a OSX. Analistas dizem que o receio de concentração excessiva das carteiras no “risco X”, letra que se repete nos nomes de todas as companhias criadas por Eike, deixou os investidores reticentes em aumentar ainda mais a exposição a esses projetos, que estão de alguma forma interligados. Além disso, o momento é ruim para as empresas estreantes na bolsa, já que nas quatro ofertas iniciais feitas em 2010 as companhias tiveram que reduzir o preço inicialmente previsto para venda de suas ações. (págs. 1 e D3)
EUA culpam Brasil e China por problemas na área comercial
Os EUA estão “demonizando” o Brasil e a China, acusando os dois países de causar dificuldades para o presidente Barack Obama na área comercial, revelam fontes com acesso direto aos negociadores americanos. Um amontoado de queixas em relação a Brasil e China foi o que mais ouviram autoridades que visitaram Washington recentemente. Dirigentes americanos teriam dado “os piores sinais possíveis” na área comercial.
Sobre o Brasil, o governo Obama alega que a retaliação no caso do algodão complica politicamente sua atuação no Congresso e enterraria de vez as tentativas da Casa Branca de retomar a negociação global em Genebra. Na próxima semana, os 153 países membros da OMC voltarão a examinar o que fazer em relação à combalida Rodada Doha de liberalização comercial, já que apenas os Estados Unidos estão bloqueando qualquer avanço. (págs. 1 e A16)
Nos seguros, vida média de 82 anos
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Fenaprevi, que reúne as seguradoras que operam nos ramos de vida e previdência aberta, anunciam hoje a adoção da primeira tábua biométrica – que calcula a expectativa de vida e mortalidade da população – desenvolvida especialmente para o Brasil. Encomendada ao Departamento de Matemática Aplicada da UFRJ, ela aponta que o brasileiro vive em média 82 anos, mais que os 75 anos estimados pelo IBGE. (págs. 1 e C3)
Mais empregos
A economia brasileira registrou em fevereiro saldo de 109,4 mil empregos com carteira assinada, melhor resultado pata o mês na série histórica do Caged iniciada em 1992. Indústria e construção foram destaques. (págs. 1 e A7)
Indústria naval
O BNDES tem em carteira mais de R$18 bilhões em projetos na área naval voltados ao setor de petróleo e gás. Quanto maior o índice de nacionalização dos empreendimentos, menor é o custo dos financiamentos. (págs. 1 e B1)
Varig volta ao longo curso
A Varig, controlada pela Gol, prepara-se para voltar a voar para a Europa e os Estados Unidos. O retorno se dará por meio de voos fretados, que estão em negociação com operadoras de turismo, como a CVC. (págs. 1 e B6)
Santa Catarina ajusta o foco
Tradicional hospital da capital paulista, o Santa Catarina volta ao azul com foco no público de maior poder aquisitivo e planeja a construção de uma nova torre com capacidade para mais 130 leitos. (págs. 1 e B6)
‘Benchmark’ em xeque
Siderúgicas japonesas fecham contratos trimestrais para o preço do carvão coque com Rio Tinto e Teck Resources e aumentam a pressão sobre o sistema anual de preços do insumo e do minério de ferro. (págs. 1 e B10)
Usiminas compra carvão no spot
A Usiminas passará a comprar pelo menos 20% de suas necessidades de carvão mineral no mercado à vista, por meio de pregões eletrônicos. A primeira experiência foi feita na semana passada. (págs. 1 e B10)
Acordo Guarani-Copersucar
A partir de abril, a produção de etanol da Açúcar Guarani deverá ser comercializada pela Copersucar, que também assumiria a operação de etanol do controlador da Guarani, a francesa Tereos, na Europa. (págs. 1 e B16)
A Copa e a Bolsa
A Copa do Mundo pode contribuir para um bom desempenho da Bovespa neste ano. Estudo mostra que as ações brasileiras sobem mais após vitórias da seleção. (págs. 1, D1 e D2)
Ideias
Maria Inês Nassif: conta de partidos de oposição transfere para Minas a decisão na eleição presidencial. (págs. 1 e A11)
Ideias
Raquel Balarin: a nova tendência do Cade é o acordo judicial. (págs. 1 e A2)