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Procurador-geral da República rejeita prisão domiciliar para Arruda

Márcio Falcão

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, se posicionou contra a concessão da prisão domiciliar para o governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido). Para Gurgel, a prisão domiciliar, solicitada ontem pelos advogados, seria o mesmo que colocar Arruda em liberdade.

Segundo o procurador, em liberdade, o governador cassado ainda tem condições de influenciar na produção das provas do esquema de arrecadação e pagamento de propina.

“Eu descarto a prisão domiciliar. A prisão domiciliar seria inócua. Ela corresponderia à soltura porque ele teria as mesmas condições de tentar influir na produção das provas”, disse.

Gurgel disse que pretende entregar amanhã ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) seu parecer sobre o outro pedido da defesa, que prevê a revogação da prisão de Arruda.

“Com relação ao primeiro [pedido de revogação da prisão] que já recebemos, nós já nos preocupamos com as alegações de que as condições na prisão não seriam adequadas, embora as informações da PF apontem em sentido contrário, pedimos mais um relatório à PF e o parecer será encaminhado ao STJ amanhã”, disse.

O procurador disse acreditar que não será preciso melhorar as condições de Arruda na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. “Pelas condições que temos, ele tem condições adequadas na Polícia Federal”, disse.

Gurgel pediu informações à Polícia Federal sobre o estado de saúde do ex-democrata e as condições da prisão. Hoje, o governador cassado e preso passou por um cateterismo para identificar os motivos da obstrução parcial de uma das artérias coronárias por uma placa de gordura.

Clique aqui para ler a íntegra no site da Folha

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