Daniel Brito
Gabriela Lima
José Roberto Arruda já retornou à Superintendência Regional da Polícia Federal. O governador cassado do DF deixou o Instituto do Coração do Distrito Federal (ICDF) por volta das 8h30 desta sexta-feira (19/3), em cumprimento à determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou na noite de quinta-feira (18/3) o pedido de prisão hospitalar apresentado pela defesa. Ele estava acompanhado da mulher, Flávia Arruda.
Arruda passou a noite no instituto em observação, após realizar exames cardiológicos. “Ele dormiu pouco. Teve mal-estar por causa do cateterismo”, informou o cardiologista Brasil Caiado. O médico particula do preso falou com imprensa ao deixar o hospital e disse que a volta do paciente à PF vai exigir mais cuidados. No entanto, ele só deve a vê-lo novamente amanhã.
Essa foi a primeira vez que Arruda dormiu fora da PF desde que foi preso, em 11 de fevereiro. Para evitar a veiculação de imagens do governador cassado, a Polícia Federal armou um esquema para despistar a imprensa, que não o viu deixar o ICDF nem retornar à superintendência. O procedimento foi adotado todas as vezes que o preso saiu da superintendência para fazer exames.
Obstrução
O exame de cateterismo confirmou, na manhã de ontem, a obstrução por gordura de uma das artérias do coração de Arruda. À tarde, ele passou por um com estresse farmacológico que, segundo boletim médico, descartou a necessidade a angioplastia. O problema na coronária pode ser corrigido com medicação. Para isso, o paciente deverá tomar quatro remédios por dia.
Alegando motivos de saúde, os advogados de Arruda protocolaram no fim da tarde de quinta-feira um pedido de prisão hospitalar. No documento, soliciatam ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o ex-governador permanecesse no Instituto de Cardiologia até o início da próxima semana, quando a Procuradoria-Geral da República deverá concluir o parecer sobre a petição de prisão domiciliar.
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