Aumentou a lista de parentes e de afilhados da família Sarney empregada no Senado – ou em alguns casos, recém-desempregada.
O nome da vez é Amauri Machado, de apelido “Secreta” ou “Capitão”.
“Secreta” vem de secretário.
“Capitão” porque ele comandava os serviçais da família Sarney em São Luís ou em Brasília, sendo o mais destacado e fiel dos serviçais.
Era – e ainda é – uma espécie de faz tudo: motorista, carregador de mala (no bom sentido), eventual babá dos netos do senador José Sarney (PMDB-AP), ajudante de ordem, entregador de encomendas e até macumbeiro.
Vez por outras faz despachos em lugares ermos.
Sarney é supersticioso e dá valor a quem diz ter acesso a entidades superiores.
Amauri trabalhou durante muitos anos com Sarney – e de algum tempo para cá com Roseana no gabinete dela de Senadora.
Quando Roseana assumiu o governo do Maranhão, Amauri ficou lotado no gabinete do suplente dela, o atual senador Mauro Fecury (PMDB).
Difícil haver senador mais traz-parente do que Sarney.
Trouxe Amauri para a folha do Senado.
Trouxe a sobrinha Vera Portela Macieira Borges para o gabinete do colega Delcídio Amaral (PT-MS). No último dia 16, pediu a Delcídio a devolução da sobrinha.
(Já devolveu, Delcídio?)
Trouxe há seis anos a cunhada Shirley Duarte Pinto de Araújo. Ela saiu do gabinete de Roseana em 8 de abril passado.
Sarney lava as mãos quanto aos outros parentes próximos ou distantes que acabaram como servidores do Senado – um neto, uma nora, outra sobrinha e uma prima de Jorge Murad, marido de Roseana Sarney
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