Reflexões de um ‘presidente acidental’
A convite do Aliás, Fernando Henrique Cardoso debateu com o sociólogo José de Souza Martins, o filósofo Renato Janine Ribeiro e o cientista político Renato Lessa. Ele diz que chamá-lo de neoliberal é xingamento. Que falta crítica teórica à esquerda no poder. Que Dilma precisa ler Descartes, e Serra, entender de candomblé. E que, em plena democracia, a união de setores do Estado, setores empresariais e fundos de pensão é um golpe de poder no Brasil. (pág. 1 e Aliás/Debate)
Um velho comunista no comando de São Paulo
O ex-comunista Alberto Goldman (PSDB), de 72 anos, assume o governo de São Paulo com a intenção de não cometer erros, para ajudar a candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência. “Tudo que for feito corretamente vai reverter em benefício dele”, afirmou a Christiane Samarco e Julia Duailibi. Ele pretende imprimir um estilo de governo diverso do de Serra, a começar pela pontualidade. “Sou pontual doentiamente. Deve ser uma doença, algo que eu mesmo não me dou conta”, disse Goldman. (pág. 1, Nacional e pág. A8)
Serra começa a viajar pelo País na próxima semana. (págs. 1, Nacional e pág. A4)
Dilma abandona o figurino de dama de ferro. (págs. 1, Nacional e pág. A6)
Colômbia pós-Uribe põe segurança em segundo plano
A Colômbia se prepara para escolher, em maio, o sucessor do presidente Álvaro Uribe. A segurança, que dominou a agenda política do país nas últimas décadas, tornou-se tema eleitoral secundário, informa Gustavo Chacra, enviado especial. (pág. 1, Internacional e págs. A13 a A15)
Usina vira símbolo da corrupção no DF. (pág. 1, Nacional e pág. A12)
Affonso Celso Pastore
Reflexos da crise europeia – Teremos de nos acostumar com crescimentos econômicos europeus pífios nos próximos anos. Felizmente, existem no mundo os emergentes. (pág. 1, Economia e pág. B11)
Dora Kramer
Gente insolente – Os tucanos agora resolveram tratar Fernando Henrique como o cunhado que dá vexame. (págs. 1, Nacional e pág. A7)
Notas & Informações
A conferência da educação – Mais uma vez uma conferência nacional foi utilizada com propósitos corporativos. (págs. 1 e A3)