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Destaques dos jornais de hoje – Valor Econômico

Chuvas alagam o Rio e provocam tragédia
Chuva em volume recorde desde 1966 e tragédias – quase cem pessoas morreram – transformaram a terça-feira em um quase feriado no Rio e em vários municípios da região metropolitana da capital fluminense. As ruas, alagadas, ficaram vazias; escolas e lojas nem abriram; empresas paralisaram a produção e órgãos públicos não funcionaram.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apelou para as pessoas não saírem de casa. A Petrobras registrou a presença de apenas 3 mil de seus 13 mil empregados em sete diferentes prédios. No BNDES, só 21% dos funcionários compareceram. O banco, que recebe em média de 3.500 pessoas por dia, atendeu ontem 750.

O Clube de Diretores Lojistas estima que a perda do comércio pode ter atingido R$ 170 milhões. No Barra Shopping, só 15% a 20% das lojas abriram. As distribuidoras de energia do Estado, Light e Ampla, passaram o dia recebendo grande volume de ligações. O Rio sofreu várias interrupções de energia em bairros afetados pelas chuvas, entre eles Tijuca, Botafogo, Ilha do Governador, Barra da Tijuca, Laranjeiras, São Conrado e Santa Teresa. A Ampla, que atende o interior do Estado, no início da noite registrava 50 mil consumidores sem energia. (págs. 1 e A14)

Foto legenda: Lagoa Rodrigo de Freitas invadiu ruas e deslizamentos mataram pelo menos 95 pessoas do Rio

Bancos alertam contra inflação em emergentes
A associação que representa os maiores bancos do mundo, a IIF, alerta que a inflação começou a subir nos países emergentes em meio a uma lentidão “excessiva e preocupante” dos bancos centrais para elevar as taxas de juros. Em relatório confidencial ao qual o Valor teve acesso, a entidade aponta alta de preços maior do que a média anual de 2% nas economias industrializadas e de 4% nos emergentes. Para o Brasil, a entidade espera crescimento de 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e inflação de 5,5% até dezembro, bem acima dos 4,3% do ano passado e da meta fixada pelo Banco Central. (págs. 1 e C5)

Meirelles sai do BC antes do fim do ano
Fora da disputa político-eleitoral, Henrique Meirelles pode deixar a presidência do Banco Central antes do fim do mandato do presidente Lula – depois de concluído o esperado ciclo de aperto monetário ou antes das eleições. Meirelles não tem interesse em permanecer no BC numa possível gestão Dilma Roussef. Saindo antes da eleição, ele deixa Dilma à vontade para montar sua equipe e se coloca à disposição para outro cargo na futura administração. O jantar que selou o destino de Meirelles, na semana passada, com cardeais do PMDB, foi marcado por um “festival de gentilezas”, como a do senador Renan Calheiros (AL), que estimulava Meirelles a sair candidato ao Senado. O objetivo era pressionar o presidente do PMDB, Michel Temer (SP). (págs. 1 e A2)

Açougues reagem à venda direta da JBS
Iniciada recentemente, a estratégia da JBS de promover a venda direta de carne em municípios do interior do país, com o uso de vans, enfrenta forte resistência de donos de açougues de cidades paranaenses. Para começar o negócio em Apucarana, a empresa teve de conseguir uma liminar na Justiça. Já os consumidores aprovaram a iniciativa, pela comodidade e garantia de origem dos produtos. (págs. 1 e B12)

Varejo negocia para evitar alta no preço do jeans
O aumento do preço do algodão, em torno de 40% em um ano, chegou ao fio, que subiu cerca de 8% desde dezembro, e agora pressiona o denim, o tecido usado nos jeans. Adriana Bozon, diretora da Ellus, conta que nas negociações atuais os fornecedores elevaram os preços em 5%. Roberto Chadad, da Associação Brasileira do Vestuário, informa que os 500 associados do segmento de jeans faturaram 7% menos
em 2009. (págs. 1, B1 e B4)

Tesouro americano lucrou US$ 10,5 bi com socorro a bancos (págs. 1 e C2)

A Ford, presidida por Alan Mulally, anuncia hoje investimentos e um novo carro para o Brasil (págs. 1 e B8)

“Lei Slim”
O presidente do México, Felipe Calderón, vai propor ao Congresso mexicano um endurecimento das leis antitruste no país. O principal alvo seria o império de Carlos Slim nas telecomunicações. (págs.1 e A11)

Avanço dos chips
A adoção de rastreadores na indústria automobilística anima os fabricantes de processadores a aumentar investimentos no Brasil e prospectar novos mercados. (págs. 1 e B3)

Saia-justa na exportação
A Associação Brasileira de Estilistas, que reúne 54 marcas, registrou queda de quase 50% nas exportações em 2009. No ano passado, as empresas de moda praia foram desbancadas da liderança pela grife carioca Osklen, diz Evilásio Miranda. (págs. 1 e B5)

Consolidação farmacêutica
O movimento de fusões e aquisições no setor farmacêutico deverá continuar firme neste ano, dentro e fora do país. Só no primeiro trimestre foram cinco grandes negócios, segundo levantamento da KPMG. (págs. 1, B8 e C3)

Investimentos da Bayer
A Bayer vai investir R$ 180 milhões no Brasil neste ano, um aumento de 12,5% sobre os aportes de 2009. O país é o 7º maior mercado da multinacional, responsável por 4% da receita. (págs. 1 e B8)

Economia dos transgênicos
A adoção dos transgênicos na produção brasileira de soja, milho e algodão entre as safras 1996/97 e 2008/09 resultou em uma economia de US$ 3,6 bilhões, segundo estudo da consultoria Céleres. (págs. 1 e B11)

Mais soja no MT
As chuvas tardias que preocupavam os produtores de soja do Mato Grosso foram insuficientes para afetar a produção do Estado. Com a colheita praticamente concluída, a safra deve alcançar 18,8 milhões de toneladas, 8% mais que em 2008/09. (págs. 1 e B11)

Inspeção mais rigorosa
Proposta de mudanças no regulamento de inspeção de produtos de origem animal, em análise na Casa Civil, toma a fiscalização mais rigorosa e traz preocupação às indústrias desses setores. (págs. 1 e B12)

Captações externas
No primeiro trimestre, empresas e bancos brasileiros captaram US$ 8 bilhões no mercado externo – exclusivamente em eurobônus -, mais que o dobro do obtido no mesmo período de 2009 e maior valor desde 2007. (págs. 1 e C1)

Ofertas de ações
Começa hoje o prazo para reserva de ações nas ofertas da Mills, prestadora de serviço na área de construção, e da construtora Even. Juntas, poderão movimentar R$ 1,5 bilhão. (págs. 1 e D2)

Ideias
Jorge Werthein: círculo vicioso de concentração de renda e violência.
(págs. 1 e A12)

Ideias
Martin Wolf: a manipulação chinesa do yuan precisa ter um fim. (págs. 1 e A13)

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