A face do mal
Frio e violento, para a polícia. Segundo os vizinhos, solitário e religioso — frequentava cultos em uma igreja. Admar de Jesus, 40 anos, acusado de matar e enterrar em covas rasas seis adolescentes em Luziânia, precisava de acompanhamento psiquiátrico, dizia laudo feito quando o pedreiro esteve na Papuda para cumprir pena por abuso sexual de menores. Uma semana depois de sair da prisão, começou a atrair os jovens com R$ 200. Para não ser denunciado, assassinou um a um com pauladas. Ontem, depois de indicar onde estavam os corpos, Admar foi levado para Goiânia. Agora, as famílias sentem o alívio pelo fim da incerteza, a dor de encarar os fatos e a revolta por uma tragédia que poderia ter sido evitada.
Menino que fugiu de Admar ajudou no retrato falado
Participação de cúmplices ainda não está descartada
Como pode um rapaz preso por pedofilia sair da cadeia sem acompanhamento psicossocial?”
Luiz Paulo Barreto, ministro da Justiça
Foto legenda: Familiares das vítimas acompanharam as buscas: emoção e desespero
Foto legenda: Os corpos foram encontrados e resgatados nos locais exatos apontados por Admar (Págs. 1 e 23 a 30)
Comícios de risco para Dilma e Lula
Presidente terá que escolher ou evitar palanques em vários estados, já que costurou o apoio de diferentes forças políticas para sua candidata. (págs. 1 e 2)
Mundo debate as armas nucleares (págs. 1 e 18)