Chávez atrasa pagamento a empresas
Os atrasos em pagamentos da Venezuela a empresas brasileiras serão um dos principais temas da visita de hoje do presidente Hugo Chávez a Brasília. Uma das maiores prejudicadas é a Marcopolo, que cobra pela venda de carrocerias produzidas na fábrica da empresa na Colômbia por encomenda do governo venezuelano. Desde o início do ano, empresários procuram o governo brasileiro com queixas de atrasos no Cadiv, o sistema de câmbio usado na Venezuela para pagamentos ao exterior. Segundo um alto funcionário brasileiro, os valores não são grandes, mas preocupa o fato de que muitas das empresas afetadas são de médio porte. Os atrasos criam dificuldades de caixa para as companhias, que preferem não ser identificadas com receio de represálias venezuelanas. (págs. 1 e A3)
Saneamento básico
Anunciado no fim de 2008, o plano que previa a entrada do FGTS como sócio em companhias estaduais de saneamento ainda não saiu do papel, barrando o acesso a R$ 7,6 bilhões destinados ao setor. (págs. 1 e A3)
DEM sangra no Senado
Esvaziamento do DEM no Nordeste, a região que sustentou o partido desde a sua criação, em 1985, poderá reduzir sua bancada no Senado das atuais 14 para oito ou nove cadeiras na eleição de outubro, segundo o Diap. (págs. 1 e A6)
Carne para a Europa
Com déficit na produção doméstica, a União Europeia pretende simplificar os procedimentos para importação de carne bovina do Brasil. Mas a exigência de rastreabilidade não será modificada. (págs. 1 e B13)
Bradesco avança no campo
Com 35% de participação no mercado de crédito rural entre os bancos privados, o Bradesco pretende aumentar em 20% o volume de desembolsos na safra 2010/11. (págs. 1 e B14)
Parceria em novo cartão
Bradesco e Banco do Brasil anunciaram ontem uma parceria para lançar uma bandeira brasileira de cartões de crédito/débito, a Elo, voltada para a baixa renda. (págs. 1 e C3)
Ideias
Martin WoIf: um sistema financeiro em que intermediários assumem riscos em seus livros é intrinsecamente instável. (págs. 1 e A13)
Ideias
Cristiano Romero: BC muda de rumo e vai regulamentar cartões. (págs. 1 e A2)
