O PSDB decidiu esta tarde seguir o líder do partido e pedir o afastamento do presidente do Senado, José Sarney.
A reunião da bancada aconteceu por mais de duas horas. De acordo com Virgílio, a exigência de renúncia do parlamentar está descartada por parte da legenda. “Não peço a renúncia, mas peço, em nome do partido, que o presidente se licencie pelo tempo que for necessário para que as investigações deem prosseguimento”.
Segundo o líder tucano, este é o momento para que o Senado seja capaz de passar a limpo a história dos “atos secretos”, que afundou a Casa, numa das maiores crises políticas e morais da história do país. “O Senado não se livrará com meias verdades e meias respostas”, garantiu.
Ao falar sobre as denúncias e ameaças das quais foi vítima, Virgílio afirmou que “ainda está para nascer quem vai me intimidar”. “Uns nascem com a vocação para serem ratos e outros para exercer a vocação de leão”, reiterou ao afirmar que ele é a segunda opção.