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Destaques dos jornais de hoje – Valor Econômico

Foto legenda: Autogestão em saúde
Sistema híbrido de plano de saúde, que reúne seguradora e autogestão, oferece serviços melhores a custos menores, diz o médico Michel Daud Filho, diretor de saúde da Vivo. (Págs. 1 e B1)

Em dia ruim, mercados castigam os bancos
Os temores quanto a capacidade dos bancos europeus financiarem suas operações diárias motivaram um declínio generalizado nas ações do setor, enquanto o custo do seguro contra moratória de títulos bancários subiu. Após a aquisição do CajaSur pelo Banco de España, no fim de semana, ontem quatro instituições regionais espanholas, ou “cajas de ahorros”, anunciaram planos de fusão parcial, formando o quinto maior grupo financeiro do país. Em meio a sinais de que importantes instituições financeiras dos EUA estão reduzindo a exposição à região, a Libor continuou subindo e atingiu o maior nível em dez meses.
O índice Dow Jones chegou a cair abaixo de 10 mil pontos, mas se recuperou e fechou em queda de 0,23%. Na Europa, as ações do setor bancário foram as mais atingidas: Credit Agricole caiu 6,7%; Barclays, menos 5,7% e Deutsche Bank, queda de 2,2%. Os espanhóis BBVA e Santander perderam 4,48% e 3,93%, respectivamente. Os bancos brasileiros também sofreram: a filial do Santander perdeu 5,9%, enquanto Bradesco PN recuou 4,08% e Itaú Unibanco PN, 2,46%. (Págs. 1, C1, C2, C10 e D2)

Heterodoxias na campanha de Marina
Para segurar o consumo sem estourar a dívida pública, o Banco Central deveria manter os juros e elevar o compulsório. Não o faz por receio de melindrar os bancos. Para evitar o capital volátil, IOF maior e quarentena. Não há como arrumar mais dinheiro para saúde e educação sem aumentar o IR sobre o patrimônio de alto luxo. Não é possível aceitar que empresários camuflem seu patrimônio pessoal nas contas de suas companhias para pagar menos imposto. É assim, sem receio da polêmica, que Paulo Sandroni delineia os principais pontos do programa de governo de Marina Silva, do qual é coordenador. (Págs. 1 e A12)

Zell diversificará investimentos no Brasil
Um dos maiores investidores globais do mercado imobiliário, o bilionário americano Sam Zell, dono da Equity International, dá uma guinada em seus investimentos no Brasil, aproveitando a bom momento da economia nacional. Ele vai vender ativos valorizados para dar retorno aos fundos de participação e diversificar a aplicação de recursos. Thomas McDonald, diretor de estratégia, disse ao Valor que a Equity avalia investimentos no mercado de celulose. “É um setor contracíclico e as condições do plantio são extremamente favoráveis no Brasil”, diz McDonald.
A Equity buscará também mais negócios em imóveis, onde está presente em quase todos os segmentos do mercado. “Estamos olhando novos formatos, como os centros de conveniência”, adianta. Outra possibilidade é fazer fusões estratégicas, como a junção da área de residências com a hipotecária, da Brazilian Finance & Real Estate. (Págs. 1 e B7)

OCDE receita ‘imposto verde’ e fim de subsídios nos países ricos (Págs. 1 e A8)

Fazenda quer veto a novo subsídio para cana no Nordeste (Págs. 1 e B12)

Operadoras virtuais
Proposta de regulamentação das operadoras virtuais de telefonia móvel (MVNOs) ainda preocupa as operadoras tradicionais. Segmento poderia movimentar R$ 1,8 bilhão em cinco anos, segundo estimativas. (Págs. 1 e B2)

Aquisições da WEG
A multinacional brasileira WEG, com sede em Jaraguá do Sul (SC), reforça sua atuação internacional com aquisições na África do Sul e no México. (Págs. 1 e B6)

Marco da reciclagem
O mercado de reciclagem movimenta R$ 12 bilhões no Brasil, “mas poderia crescer em curto espaço de tempo, com o marco regulatório federal”, afirma Victor Bicca. O projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos aguarda votação no Senado. (Pág. 1)

Guerra vai à luta
A Guerra, segunda maior fabricante de implementos rodoviários do país, renegocia dívidas e reestrutura a operação para voltar aos lucros em 2010. (Págs. 1 e B6)

Apostas no petróleo
Fundo de ‘private equity’ do Banco Modal vai investir R$ 90 milhões na Enesa, empresa de montagem de equipamentos pesados, com foco no setor de petróleo. (Págs. 1 e B8)

Frialto pede ‘concordata’
O frigorífico Frialto entrou com pedido de recuperação judicial na Comarca de Sinop (MT). As dívidas do grupo são de aproximadamente R$ 400 milhões. (Págs. 1 e B11)

Exportações de frango
O volume de carne de frango exportado pelo Brasil para a África neste ano já ultrapassa o destinado à União Europeia. Em valores, a UE continua à frente. (Págs. 1 e B11)

PPP bancária
Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal firmaram um contrato de Parceria Público Privada (PPP) para construção de centro de dados conjunto em Brasília. (Págs. 1 e C5)

Debandada estrangeira
No mês, até o dia 21, o saldo líquido dos investimentos estrangeiros na Bovespa era negativo em R$ 2,076 bilhões. Em maio, o Ibovespa caiu 12,36% até ontem. (Págs. 1 e D2)

Ideias
Cristiano Romero
Documentos apócrifos e falsas denúncias tiraram as chances de Pedro Caffarelli comandar a Previ. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Welber Barral
Nova modalidade de drawback permitirá igualdade de condições entre o insumo nacional e o importado. (Págs. 1 e A10)

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