Brasil não negocia de cabeça baixa
Ministro não troca pressão por vaga no Conselho de Segurança
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, acha “infantil” a ideia de estremecimento entre Brasil e EUA por causa do Irã. Mas deixa clara a irritação com a ação americana contra o acordo de Teerã. “Eles têm o poder de veto, mas não podem violentar a nossa consciência”, afirmou o ministro, para quem a subserviência em troca de um assento no Conselho de Segurança da ONU é inaceitável. O presidente Lula também reagiu à secretária Hillary Clinton: para ele, armas nucleares é que deixam o mundo inseguro. (págs. 1 e Tema do dia, A2 e A3)
Lula ironiza Serra com Evo Morlaes
Bolívia rebate acusação de tráfico
Dois dias após ter o seu governo criticado pelo pré-candidato do PSDB, José Serra – que acusou a Bolívia de ser cúmplice do tráfico de cocaína para o Brasil –, o presidente Evo Morales ganhou afago do presidente Lula. Durante o Fórum Mundial de Aliança das Civilizações, ao convidá-lo para fotos, Lula disse: “Vamos fazer inveja no Serra”. Em nota, a Bolívia considerou “irresponsáveis” as declarações de Serra. (págs. 1 e País, A4)