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Destaques dos jornais de hoje – Valor Econômico

País perde apoio em Washington
O Congresso dos EUA pode extinguir, até o fim do ano, o benefício que permite a exportadores brasileiros vender bens e serviços, no valor de US$ 3,5 bilhões por ano, sem imposto de importação. O mecanismo, concedido por países ricos a economias de menor porte no âmbito do Sistema Geral de Preferências (SGP), favorece até 17,4% das vendas do país aos americanos. O fim do benefício é uma das possíveis consequências da ação diplomática brasileira no Irã. Outra, mencionada por especialistas e fontes oficiais, diz respeito ao etanol, produto que o Brasil não consegue exportar para os EUA por causa de uma sobretaxa. Nos próximos meses, o Congresso votará a manutenção ou não dessa sobretaxa. Principal defensor da liberação do etanol brasileiro, o líder do Partido Republicano na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Richard Lugar, perdeu força para continuar apoiando o Brasil.
Segundo o Valor apurou, o governo americano buscará pontos de acordo com o Brasil e acredita que o próximo governo no país reduzirá a importância do Irã na política externa brasileira. Acredita-se, em Washington, que a aproximação com o Irã foi uma decisão pessoal do presidente Luis Inácio Lula da Silva, mais que o interesse da diplomacia ou das forças políticas no Brasil. (Págs. 1 e A3)

Alianças do PT e do PSDB em crise
O balanço das convenções até agora realizadas mostra que o PT repete a sina do PSDB na aliança com o PMDB. Caíram de 17 para 11 os palanques próprios dos petistas. Na aliança com os pemedebistas em 2002, os tucanos também cederam espaço. Este ano PSDB terá 17 palanques próprios, o PMDB, 15 e o PT, 11. Em 8 haverá embate direto entre petistas e pemedebistas. O PMDB deve se aliar ao PSDB em cinco Estados. Já os tucanos enfrentam dificuldades com o DEM, que ameaça não formalizar a aliança entre as duas siglas se o escolhido para vice-presidência não for um integrante do partido.
Na convenção do PT, a agora candidata Dilma Rousseff fez um discurso focado em genéricas propostas de “continuidade da mudança”. Coube ao presidente Lula as tarefas de atacar a oposição e rebater os discursos da véspera feitos na convenção que formalizou a candidatura de José Serra. O tucano também fez promessas – como a de elevar investimentos e cortar juros e a carga tributária – sem detalhar como pretende atingir as metas. As convenções foram organizadas de forma a privilegiar a gravação das cenas que serão usadas nas campanhas de televisão. (Págs. 1 e A6 a A9)

Reunião de Bonn debate fundo mundial de patentes. (Págs. 1 e A10)

Cientistas apostam na clonagem para salvar espécies ameaçadas de extinção (Págs. 1 e B2)

Reduzir a pobreza é meta de Echeverry, provável futuro ministro da Colômbia (Págs. 1 e A16)

Fundos se acertam em Belo Monte
O FI FGTS, fundo de investimento em infraestrutura do FGTS, e os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef terão, direta ou indiretamente, cerca de 30% do consórcio Norte Energia, dono da usina de Belo Monte. (Págs. 1 e B1)

Cisco reorganiza o negócio
A Cisco, líder mundial em infraestrutura para telecomunicações, pretende centralizar a importação de seus equipamentos no Brasil. (Págs. 1 e B3)

China se rende aos Zegna

Crescimento da economia chinesa alavanca o consumo de luxo no país, que já representa um quarto do faturamento mundial da grife italiana de moda masculina Ermenegildo Zegna. (Págs. 1 e B4)

CSA inicia produção
Após cinco anos de obras e US$ 6,6 bilhões – 80% mais que o previsto -, entra em operação na sexta-feira a Cia. Siderúrgica do Atlântico, construída pela alemã ThyssenKrupp e a Vale. (Págs. 1 e B9)

Uniformidade acelera negócios
Com o apoio da FAO-agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação -, Brasil lidera iniciativa para harmonizar a classificação, registro e produção de rações animais na América Latina. (Págs. 1 e B15)

Ações sob controle
Depois do “circuit breaker”, a Securities and Exchange Commission avalia regular a velocidade das ordens de compra e venda de ações, como parte do esforço para ampliara controle sobre mercados eletrônicos. (Págs. 1 e C2)

Estratégia segmentada
Líder brasileira em seguro de automóveis e residências, a Porto Seguro Itaú Unibanco, resultado da fusão entre as duas seguradoras em agosto de 2009, descarta a unificação de suas marcas. (Págs. 1 e C12)

Mercado automático
Depois de conquistar os fundos de investimento e os grandes investidores institucionais, corretoras passam a oferecer sistemas de algoritmos para orientar estratégias de clientes pessoa física. (Págs. 1 e D1)

Caça aos talentos
O Brasil não dispõe de um número suficiente de profissionais qualificados para acompanhar seu desenvolvimento econômico nos próximos anos, diz Alistair Cox, CEO da Hays, uma das maiores empresas de “headhunter” do mundo. (Págs. 1 e D10)

TJ do Paraná ajuda devedores
Inspirado em experiência semelhante no Rio Grande do Sul, o Tribunal de Justiça do Paraná lança mutirão para promover acordos entre empresas credoras e consumidores endividados. (Págs. 1 e E1)

Ideias
Luiz Werneek Viana
O futuro fez sua aparição nesta sucessão presidencial com o discurso com que Marina Silva lançou-se pelo PV. (Págs. 1 e A9)

Ideias
Luiz Carlos M. de Barros
Agravamento da crise europeia pode interromper a recuperação nos EUA e golpear a economia mundial. (Págs. 1 e A15)

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