Filipe Coutinho
A Polícia Federal realiza nesta segunda-feira dez mandados de busca e apreensão em Brasília para levantar documentos sobre os contratos de limpeza urbana do governo do Distrito Federal, mais uma frente de apuração do escândalo do mensalão do DEM.
A Folha apurou que parte dos alvos foram empresas que mantém contratos do lixo com o governo e que envolveriam o chefe do Ministério Público do DF, Leonardo Bandarra, e a promotora Deborah Guerner. Eles negam participação no esquema.
Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, responsável pela parte do inquérito que investiga os contratos do lixo e as suspeitas contrs os membros do Ministério Público. Segundo o delator do mensalão, Durval Barbosa, Leonardo Bandarra recebeu mais de R$ 1,6 milhão de propina, além de mesada, para interferir no Ministério Público e impedir investigações sobre os contratos do lixo.
De acordo com Barbosa, a promotora Deborah Guerner seria a intermediária da negociação. Um das conversas, segundo depoimento de Barbosa, foi feita na sauna da casa da promotora.
Leonardo Bandarra e Débora Guerner são investigados pelo Conselho Nacional do Ministério Público, órgão responsável pela fiscalização do Ministério Público.
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