A um dia da votação do projeto do novo salário mínimo na Câmara, o governo escalou ministros para pressionar suas bancadas a aprovar os R$ 545. Paralelamente, manteve as negociações com as legendas para preencher cargos do segundo escalão.
Hoje, por exemplo, há previsão de reunião entre Antonio Palocci (Casa Civil) e a cúpula do PSB para discutir os pleitos da legenda para os cargos federais fora dos dois ministérios que controla: Integração Nacional e Portos.
O vice-presidente da legenda, Roberto Amaral, disse ontem após reunião da bancada de 38 deputados federais, que “todos os parlamentares do PSB votarão com a proposta do governo”.
Ontem também o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, participaram de reuniões com os principais partidos. Guido Mantega (Fazenda) falou em comissão geral sobre o assunto. Já Palocci ligou para diversos deputados.
A própria presidente Dilma Rousseff entrou na mobilização, chamando o ministro Carlos Lupi (Trabalho) para uma conversa pouco antes de reunião da bancada federal do PDT, do qual Lupi é presidente licenciado.
O partido é o único foco declarado de resistência entre os aliados do governo. E as afirmações após o encontro foram praticamente unânimes a favor dos R$ 560.
via Folha de S.Paulo – Dilma usa 2º escalão para aprovar R$ 545 – 16/02/2011.