Com informações da Folha Online.
O PSOL protocolou hoje a segunda representação do partido contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A legenda quer que o Conselho de Ética da Casa investigue a denúncia de que o político omitiu da Justiça Eleitoral uma casa no valor de R$ 4 milhões, além da suposta participação de Sarney no desvio de R$ 500 mil da fundação que leva o nome dele.
Com esta reclamação, sobe para nove o número de acusações no colegiado. Quatro denúncias foram feitas pelo tucano Arthur Virgílio (AM) e três representações do PSDB contra o parlamentar. A primeira representação do PSOL pedia uma investigação sobre a participação de Sarney na contratação de parentes e apadrinhados por meio dos atos secretos.
Também hoje o PSOL descartou representar contra o senador Arthur Virgílio no colegiado. O amazonense é acusado de ter recebido um empréstimo do ex-diretor geral Agaciel Maia, de manter um funcionário fantasma no gabinete e de ter ultrapassado os limites com gastos no tratamento de saúde da mãe.
A presidente do partido, Heloísa Helena, defende que as investigações se concentrem, neste momento, apenas em Sarney.
Enquanto isso, o peemedebista Renan Calheiros se articula para contra-atacar. A ideia dele é lotar o Conselho de Ética com representações contra políticos como Tião Viana (PT-AC), Virgílio, Cristovam Buarque (PDT-DF) e Efraim Morais (DEM-PB). Todos estariam envolvidos com irregularidades no Senado.