Com informações do Estadão.
Os senadores, na volta do recesso parlamentar, prometem pressionar para que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), deixe o cargo até quarta-feira pela manhã. É neste dia que acontece a primeira reunião do Conselho de Ética recém-reinstalado. Neste encontro, os integrantes vão analisar as 11 ações que pesam contra Sarney.
O presidente do colegiado, Paulo Duque (PMDB-RJ) ainda não sabe o que fazer e já avisou que só não arquiva os requerimentos se as deúncias forem realmente muito importantes.
Caso o presidente resista, parlamentares afirmam que podem boicotar as sessões presididas por ele. O boicote é articulado principalmente pelos senadores contrários a Sarney, que temem que o Conselho ignore as cinco representações e seis denúncias protocoladas até agora.
O amigo e ex-ministro de Sarney, senador Marco Maciel (DEM-PE) é um dos colegas que vai tentar convencer o presidente do Senado a abrir mão do cargo.
Ontem, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) voltou a pedir a renúncia de José Sarney, alegando que haverá um esvaziamento do plenário caso a situação persista. O peemedebista Garibaldi Alves Filho (RN) reforçou o coro da saída.