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Sarney afirma que não influenciou nas decisões do filho

A assessoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acaba de divulgar nota em que o parlamentar comenta a censura praticada pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Dácio Vieira, ao jornal “O Estado de S. Paulo”.

O veículo está proibido desde a última sexta-feira, de divulgar qualquer notícia a respeito da Operação Boi Barrica, da Polícia Federal (depois intitulada Operação Faktor), que enquadra o empresário e filho de Sarney, Fernando Sarney, em pelo menos quatro crimes distintos.

Segundo Sarney, o filho dele vem sendo “vítima de uma cruel e violenta campanha infamante” do jornal, que fez com que ele entrasse na justiça para se defender das acusações. “Não discuto a demanda, mas não posso condená-lo por exercer seu direito de cidadão”, afirma.

O presidente do Senado alega ainda que não foi consultado sobre a iniciativa do filho e que “é uma distorção de má fé querer me responsabilizar pelo fato”.

No fim do documento, o parlamentar reitera que “todo o Brasil é testemunha de minha tolerância e minha posição a respeito da liberdade de imprensa, nunca tendo processado jornalista algum”.

Os trabalhos legislativos neste segundo semestre começaram com uma presença acanhada do político, que chegou de fininho ao Senado hoje, evitando falar com a imprensa.

Agora, ele está no plenário da Casa, que deu início à primeira sessão não-deliberativa de agosto há pouco mais de 20 minutos.

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