Ao contrário do que fizeram os Correios e a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil não vai revelar quanto o blogueiro autoproclamado progressista Paulo Henrique Amorim recebeu de patrocínio da instituição. A negativa foi comunicada ao Blog do Pannunzio por e-mail assinado pelo assessor de imprensa do BB, Marco Túlio.
“O Banco do Brasil anunciou, em 2011, em 153 sites e blogs, que são selecionados seguindo critérios técnicos como cobertura e audiência. Dentre eles, está o Conversa Afiada.”, explicou o assessor sem, no entanto, explicitar quais seriam esses critérios.
O banco alega que “em respeito ao sigilo comercial, o BB não divulga valores de seus contratos de anúncios publicitários”. Como não há transparência sobre a contratação dos serviços, não se sabe que cláusulas impediriam o Banco do Brasil de adotar postura semelhante a de seu congênere, a Caixa Econômica Federal. Nesta segunda-feira, a CEF informou ao Blog do Pannunzio que a página de Paulo Henrique Amorim foi contemplada com patrocínios que somaram mais R$ 832 mil por 20 meses de veiculação de banners.
Na semana passada a empresa Brasileira de Correios e Telégrafos já havia confirmado ao Blog do Pannunzio que PHA recebeu R$ 120 mil por três meses de veiculação de publicidade.
6 comments
Eh assim que petralhas tratam o dinheiro publico.
Com ar solene de quem zela pelo proprio bolso,os petralhas do BB dizem…
Zelamos pela grana que pegamos do contribuinte e nao vamos dizer qto pagamos para mercenarios do jornalismo, escreverem a nosso favor.
Eh a justica social dos MENSALEIROS.
Vc sabe quantos exemplares vende a Veja e FSP ?
Quantas page/views elas tem ?
De onde saem a maioria dos textos dos blogs no Brasil ?
PIG = partido da Imprensa Governista
JEG = Jornalista da Esgotosfera Governista
Vc sabe informar quanto o Estado de São Paulo,gasta do
dinheiro público,sem licitação , para manter a VEJA e a
Folha de SP, respirando?
O Estadão tem mais de 100 anos de bom jornalismo, a Folha tem 90 anos e a Veja presta bons serviços ao país desde os anos 1970. São orgãos de imprensa independentes e sérios que nunca dependeram do governo de São Paulo. É natural, pela tradição destes veículos de mídia, que o estado mantenha assinaturas dos mesmos.
Você queria o quê? Que o governo de SP assinasse a Carta Capital que é lida por meia dúzia de indivíduos?