Não vou tecer nenhum comentário. Você assiste, você analisa, você conclui, depois você comenta, se quiser. A entrevista, concedida a Antônio Abujamra no ano passado, está dividida em três partes. Quando uma acaba, começa a outra automaticamente.
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Comentários
17 comments
Comecei a assistirmas fiquei com o estomago embrulhado por ouvir tanta mentira. Dizer que não houve censura na midia? Só faltou dizer também que os “revoltosos” não eram terroristas, não pegaram em armas e acreditavam nas flores vencendo canhões.
Estou pasmo de ver uma [figura] como esta que é o sr. Mino Carta, ser considerada de alguma relevância na imprensa deste país…
Dá até para concordar com a afirmação de que a imprensa deste país é um lixo. O cara é um arrogante. Estamos mesmo muito mal !!
Pannunzio, o comentário das 15:38 acabou indo incompleto, não sei por que perdi o acesso ao blog.
O que queria completar nele é o dato de que O GLOBO não sofreu censura naquela época. A Folha não sei, mas O Estado sofreu. Tinha um conhecido cujo pai trabalhava lá e relatava os embates da redação com a censura. No JB, pelo que sei, as chages do Henfil eram censuradas.
A VEJA, como afirmei antes, foi censurada assim como diversos outros jornais alternativos que, vez ou outra, como o Opinião, conseguiam driblar a censura.
Abraços
Pannunzio, não vi nada demais nas palavras do Mino. O fato de se dizer mercenário em certa época da vida se refere a ter criado uma revista, aliás, que existe até hoje, que versava sobre um assunto sobre o qual não entendia nada. Achei uma declaração corajosa e o fato da revista estar aí até hoje demonstra a competência de quem a criou. Se não teria acabado em menos de uma ano.
As opiniões que ele emite sobre a mídia são pessoais. Qualquer um tem a liberdade de dizer o que quiser e arcar com as consequências.
Pannunzio, não vi nada demais nas palavras do Mino. O fato de se dizer mercenário em certa época da vida se refere a ter criado uma revista, aliás, que existe até hoje, sobre um assunto sobre o qual não entendia nada.
Uma coisa que não pode ser negada é que houve censura na VEJA.
O GLOBO
Cada qual com o seu referencial moral e ético. Mas quem diz que não houve censura é o próprio Mino, sem cortes, edições nem aspas.
Realmente Pannunzio. Cada qual com o seu referencial.
Acho que esse blog não merece audiência, mas vou deixar um comentário: não há nada demais nas palavras do Mino Carta. Muito pelo contrário. Ele reconhece que fez coisas que não gostava por dinheiro. Não diz que se sujou por dinheiro.
É totalmente diferente uma coisa da outra.
Retirar a frase do contexto é vergonhoso.
Engraçado. Eu não escrevi uma linha sobre o conteúdo do vídeo. Como posso ter tirado as palavras do contexto ?
Prezado Flávio
Não costumo tecer comentários a textos escritos por colegas jornalistas, mas, neste caso, nem há texto: tudo está no vídeo!
Como tudo está no vídeo, vou comentar, digamos…, o seu comentário.
Você escreve: “Ele reconhece que fez coisas que não gostava por dinheiro. Não diz que se sujou por dinheiro.”
Alterei algo? Creio que não.
Dada a pobreza intelectual das escolas brasileiras, é compreensível que seu raciocínio seja… ilógico.
Meu caro,
Alguém que se presta a fazer algo que não concorda, não gosta, “não curte” por dinheiro, está se sujando por dinheiro. É consequência lógica da preposição.
Não importa se havia ditadura, ditamole ou pão doce, o significado das palavras não se altera por causa dos motivos.
(editado, favor apagar o anterior) Tá, ele publicou muita coisa de que não gostava para se manter no emprego….e daí? Qual o crime nisso? Quem podia pegar em armas e era gardenal o suficiente pra isso, fazia. Quem não podia chegar a esse extremo, se virava no emprego do jeito que podia, como qualquer cidadão comum ainda faz hoje. A declaração de Mino atesta apenas que a moral dele não é a mais elevada do mundo, o que é o mesmo caso de, sei lá, 90% da população. No discurso, todos são defensores da democracia e da justiça. Na prática, os posicionamentos variam conforme o contexto histórico e social que o sujeito vive. Triste seria se ele tentasse vender a ideia de alguma perfeição moral, ou posar de guardião da moral ou da democracia, e não acho que ele faça isso. Ele apenas usa de sua competência dentro dos limites democráticos de hoje, e naquela época difícil fazia o que um jornalista podia fazer sem diretamente tomar um partido: acabava servindo de instrumento de propaganda do governo, como muitos colegas dele.
Eu acho, sinceramente, Pannunzio, que você quer mesmo é se promover às custas de Mino Carta, que é um jornalista super competente, para dizer o mínimo.
Me desculpe pelo texto sem rigor jornalístico. Não sou jornalista. Mas está aí registrada a minha opinião.
O Mino realmente passava uma das mãos no cabelo da Hannah Arendt e a outra na cabeça do general Emílio Médici, o Grão Mestre do rgime. Enquanto isso engraxava os sapatos dos Civita.
Esse cara é uma vergonha, e nem brasileiro é.
Pior é o Abujamra fazendo festinha para um mentiroso
e mercenário (como ele mesmo se proclama).
Quer dizer que somente ele foi censurado e preso na imprensa
brasileira na ditadura.
O Pannunzio nos mostra bem qual era a opinião dele e do Paulo
Henrique Amorim quando estavam na Veja na época da ditadura.
É vergonhoso que alguém ainda leve em conta alguma coisa que estes dois falam.
Sem contar que o cara ainda fala que a censura foi “branda” e que os jornais não foram censurados, que era mentira (ver por volta de 8′ em diante).
ainda tem gente que acredita que aquela (essa) gente lutava por democracia….
Hoje, descobri a bronca do Mino a Zé Dirceu. Enquanto José Dirceu estava nas ruas, na Maria Antonia, defendendo a democracia, Mino estava do lado da Ditadura. Era uma **** a procura de um cliente, ou, patrão. Como é mediocre este sujeito.
Segundo o Houaiss, mercenário é aquele que age ou trabalha apenas por interesse financeiro, por dinheiro ou algo que represente vantagens materiais; interesseiro, venal.