O presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), pediu a colaboração de parlamentares no despacho da decisão sobre o arquivamento ou não das cinco reclamações que ele teria que julgar até a meia-noite de hoje.
“Despacho é despacho e está feito para os cinco processos. Procurei caprichar com muita seriedade. Esse é um despacho muito jurídico, baseado nas decisões do Supremo Tribunal Federal, que é a corte que julga os senadores”, afirmou.
A oposição é pessimista e acredita num arquivamento das primeiras ações. Hoje, Duque tem que dar um parecer sobre três denúncias protocoladas pelo líder Arthur Virgílio (PSDB-AM) contra Sarney e outras duas representações do PSOL (uma contra Sarney e outra contra o líder peemedebista Renan Calheiros).
A partir do despacho, há um prazo de dois dias para que os membros recorram de qualquer decisão.
Mais cedo, o representante do PSOL no Senado, José Nery, pediu que Duque se isentasse do julgamento das reclamações feitas pelo partido. Isso aconteceu porque recentemente o suplente de suplente afirmou que “o PSOL era um partido que não existia, assim como o PT foi um dia”.