Pannunzio Comunicação – Blog do Pannunzio

Já são 13 os pretendentes pela governadoria do DF

Ana Maria Campos

Lilian Tahan

Após o tsunami provocado pela Operação Caixa de Pandora, os políticos do Distrito Federal começam a ensaiar os primeiros passos para a corrida pela sucessão do governador afastado, preso e abatido eleitoralmente José Roberto Arruda (sem partido). Ainda de forma tímida, dirigentes de partidos iniciaram debates sobre composições e alianças, em um ritmo bem mais lento do que o registrado em outras campanhas. Mesmo assim, já há alguns avanços: mapeamento feito pelo Correio (veja quadro na página 26) mostra que pelo menos 13 pré-candidatos surgem como prováveis concorrentes ao Palácio do Buriti e constroem os discursos que pretendem apresentar ao eleitorado neste momento de crise institucional no Executivo e no Legislativo.

Há quem se apresente como herdeiro do espólio de Arruda, ou seja, colaborador das realizações dos três anos de governo que deram ao governador afastado altos índices de aprovação antes de ser fuzilado pelas denúncias de corrupção e pagamento de mesadas a secretários e deputados, escândalo que estourou em 27 de novembro. Há quem busque o caminho inverso e tente justamente se desvincular do atual governo; quem pregue mudanças radiciais nas prioridades atuais; quem pegue uma carona na chapa presidencial e quem pretenda crescer com a bandeira da moralização dos gastos públicos.

Herdeiros de Arruda
Na briga pelo espaço aberto com a derrocada de Arruda estão antigos aliados, como o deputado federal Alberto Fraga (DEM), a deputada distrital Eliana Pedrosa (DEM) e o presidente regional do PMDB, Tadeu Filippelli. Eles apostam na conquista de eleitores que não votam nos partidos da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva, representada principalmente pelo PT, estavam satisfeitos com a administração de Arruda e não querem o retorno do ex-governador Joaquim Roriz (PSC).

Fraga é um dos que não escondem a vinculação com amigo e aliado. Foi o político que mais visitou Arruda na Superintendência da Polícia Federal (PF) e criticou publicamente a sua expulsão do partido. Chamou os correligionários de “covardes”, mas manteve uma boa relação com a cúpula do DEM. “Não tenho dúvida de que o partido vai me lançar candidato. A direção apenas pediu para dar uma segurada porque avalia que este ainda não é o melhor momento”, disse Fraga, que espera ser consagrado como presidente regional do DEM, com a intervenção decretada pela direção sob o comando do senador Marco Maciel (PE). Fraga, no entanto, terá de disputar internamente com a deputada distrital Eliana Pedrosa, que também está de olho na candidatura ao GDF e tem uma capacidade grande de articulação.

Com a força de comandar o maior partido do país, o deputado federal Tadeu Filippelli (PMDB) tem sido encorajado a se candidatar ao GDF, também com o discurso das grandes obras, uma vez que comandou a área durante oito anos do governo de Joaquim Roriz e indicou a direção da Novacap na gestão de Arruda. “Ainda não tomei decisão, mas tenho muita experiência administrativa. Fui administrador regional de três cidades, secretário de Obras, chefe da Agência de Infraestrutura, sem qualquer condenação por irregularidade”, afirma Filippelli.

Clique aqui para ler a íntegra no site do Correio

Share the Post:

Join Our Newsletter